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MMA


Rafael Sapo busca "clima de guerra" para voltar a vencer no UFC

Ag. Fight

21/07/2017 08h00

 

Aos 34 anos, Rafael ‘Sapo’ é um dos lutadores brasileiros mais experientes em ação no UFC. O duelo marcado para este sábado (22), quando encara Eryk Anders, será o 17º de sua carreira no evento, o que diante do rival estreante deve lhe garantir vantagem para lidar com o peso e pressão do show.

No entanto, o faixa-preta de jiu-jitsu da Gracie Barra tem um motivo extra que deve pesar em seus ombros. Derrotado nas últimas duas vezes em que pisou no octógono, o brasileiro sabe que precisa vencer para afastar de vez qualquer possibilidade de ser cortado da organização.

"Essa pressão é inegável, mas tenho carreira. Será minha 17ª luta, já lutei main event… Não posso ficar pensando nisso. As duas derrotas foram para o Whittaker, que é o campeão agora, em uma luta parelha, e para o Boetsch, quando eu não me encontrei na luta. Apenas tento não me colocar em pressão', disse.

Assim como em sua última luta, Sapo irá se apresentar se apresentar na cidade de Nova York (EUA), onde mora. No entanto, ao contrário da rotina estabelecida em novembro passado, o atleta trocou o conforto de sua casa pela rotina dos demais lutadores no hotel reservado aos competidores deste card.

"O Madison Square Garden fica dez minutos andado de casa. Dessa vez são 40 minutos de carro. Preferi ficar no hotel e sair da zona de conforto. Naquela luta eu não entrei muito no clima e acho que isso ajudou um pouco na derrota. Agora quero entrar clima de luta e de guerra. As vezes trombar com meu oponente no hotel. Isso que quero para essa luta", narrou o atleta que não esconde a meta de fazer sua experiência prevalecer diante do jovem rival, que com apenas sete lutas na carreira foi chamado de última hora para o evento.

"Meu oponente trocou. Seria um italiano, depois um polonês, depois um cara de New Jersey, até acharem ele. Faz 15 dias que estou sabendo desta luta. Não conhecia ele. É canhoto, tem mão pesada, é um cara que tem condicionamento bom e é muito forte. Mas com o pouco tempo de treino deu para ajustar o jogo. A experiência conta muito, tenho muitas lutas por decisão, muita rodagem. Conheço os atalhos que o iniciante não tem. Estreante tem essa pressão, né? Quem chega de outro evento, vê a diferença de estrutura e alguns ficam um pouco perdidos", finalizou o veterano.