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Cyborg celebra experiência: "Se já era difícil lutar comigo, ficou pior"

Cris Cyborg se envolveu em briga com lutadora americana - AP Photo/Eraldo Peres
Cris Cyborg se envolveu em briga com lutadora americana Imagem: AP Photo/Eraldo Peres

Ag. Fight

16/08/2017 09h01

 

Cris "Cyborg" venceu Tonya Evinger no UFC 214, evento disputado no fim de julho, na Califórnia (EUA), e conquistou o cinturão peso-pena (66 kg) do maior torneio de MMA do mundo. Mas, ao contrário da maioria de suas lutas recentes, quando nocauteava as oponentes nos minutos iniciais, este duelo contra a americana durou até quase a metade do terceiro round. Sinal de que a curitibana teve mais dificuldade? Talvez não…

Em conversa com a imprensa nessa terça-feira (15), no Rio de Janeiro, Cyborg falou um pouco mais sobre o seu último compromisso e garantiu que o duelo esteve sempre em suas mãos. A campeã de 32 anos deu créditos para sua experiência e amadurecimento como atleta para explicar a "demora" em vencer desta vez.

"Estava bem tranquila e acho que isso é com o tempo, com experiência. Eu queria ganhar a luta, mas ganhar em um golpe limpo. Não queria dar 30 golpes, acertar um e acabar com a luta. Queria dar 30 golpes acertando. Acho que com o tempo se ganha isso. E se já era difícil lutar comigo antes, ficou pior. Agora estou paciente. Eu sei o lugar onde dá para acertar, chutei um pouco mais e mostrei um pouco mais o meu trabalho para os meus fãs. Claro que eu queria acabar o quanto antes, mas ela era uma atleta dura", analisou a curitibana.

"Quero melhorar cada vez mais. Todo mundo pensa que não tenho chão, mas sou faixa-marrom e quem sabe na próxima vez eu possa mostrar esse meu chão e meu jogo completo", concluiu.

Recentemente, em conversa com a Ag. Fight, Cyborg revelou que seu contrato estava próximo de vencer. Agora ostentando o título de campeã do Ultimate, a brasileira deve aproveitar para sentar com Dana White e demais envolvidos para discutir a renovação do vínculo. Existia até a possibilidade de isso acontecer após sua última vitória, mas a brasileira disse que ainda não tem uma posição definitiva dos dirigentes que comandam o torneio.

"Ainda não conversamos . Acredito que após eu marcar a próxima luta a gente senta e conversa".

Aos 32 anos, Cris Cyborg tem um cartel quase perfeito no MMA. São 18 vitórias, uma derrota e uma luta sem resultado. Apesar de ter desafiado Holly Holm recentemente, a brasileira ainda não sabe quando voltará ao octógono mais famoso do mundo.