Presidente do Bellator critica acordo entre UFC e Reebok: "Não é saudável"
Desde que o UFC anunciou um acordo com a gigante Reebok, em 2014, e proibiu seus lutadores de exibirem seus próprios patrocínios, diversos atletas reclamaram da posição da companhia e apontaram que sofreram com sensível diminuição em suas rendas. Pode-se até dizer que esse foi o motivo que levou alguns lutadores de nome, como Benson Henderson, Rory MacDonald, Roy Nelson e Gegard Mousasi a trocarem o Ultimate pelo Bellator
Quem concorda com esta visão é o presidente do maior rival do Ultimate, que apontou para o acordo desproporcional entre marca e evento durante entrevista ao site 'Ozy.com'. Sem rodeios, Scott Coker deixou claro que não concorda com os termos da parceria do UFC com a Reebok e lembrou que o Bellator vem crescendo a ponto de se tornar um grande rival do show de Dana White.
"O acordo com a Reebok não é saudável. Dizer aos lutadores o que vestir, o que eles podem colocar? Não. Estamos felizes dos nossos atletas ganharem dinheiro lutando aqui. Nós temos uma grande plataforma de 'free agents', nós estamos vendendo tudo de 80% dos lugares que fazemos eventos. Mas você sabe, a realidade é que se não tem pelo menos dois compradores, não é uma industria saudável. Então, estamos satisfeitos em deixar a industria mais saudável", declarou.
Esse ano o Bellator organizou um dos maiores eventos dos últimos tempos. O show de número 180 da companhia não só promoveu um duelo entre Wanderlei Silva e Chael Sonnen como também trouxe para o cage a lenda do MMA, Fedor Emelianenko. Na ocasião, o torneio estreou no sistema de televisionamento via pay-per-view.
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