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Improvável, aposta em empate pagava 15 vezes mais nas bolsas de Las Vegas

Tom Hogan/Hogan Photos/Golden Boy Promotions
Imagem: Tom Hogan/Hogan Photos/Golden Boy Promotions

Diego Ribas, em Las Vegas (EUA)

Ag. Fight

17/09/2017 12h00

 

Legalizado no estado de Nevada, nos EUA, o ato de apostar em competições esportivas é uma prática comum na cidade. Tanto que todo cassino, marca registrada de Las Vegas, conta com um departamento voltado para este fim. Este, por sinal, controla as "cotações" dos investidores de acordo com o cálculo de risco e probabilidade. Ou seja, quanto menor a chance de algo acontecer, mais ele paga (caso ele seja realizado). Eis que o empate entre Canelo Alvarez e 'GGG' se enquadrava neste cenário.

Afinal, com dois lutadores dos mais gabaritados do mundo no momento e que sobram no quesito agressividade e poder de nocaute, o que menos se esperava era uma disputa longa, equilibrada e polêmica. Com três jurados marcando resultados diferentes, o empate se tornou a 'galinha dos ovos de ouro' para quem decidiu fazer um investimento de alto risco.

De acordo com a cotação pré-luta do Hotel Cassino Monte Carlo, mais próximo ao ginásio T-Mobile Arena, que foi palco do duelo, cada real apostado no empate se tornou R$ 15. A marca, inclusive, é uma das de maior lucratividade dentre as possibilidades apontadas no 'Sports Book' (casas de apostas).

Vitórias por pontos, nocautes (nos mais variados rounds), soma de pontos anotados pelos jurados laterais e as demais combinações possíveis chegavam, no máximo, a pagar 40 vezes o valor investido, mas basicamente para nocautes-relâmpagos.

Assim, o polêmico empate, grande zebra da noite, garantiu o bolso de alguns sortudos que não temeram o perigo.