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Joanna Jedrzejczyk revela sentir falta de quando era 'zebra' no UFC

Joanna Jedrzejczyk exibe cinturão depois de vencer Jéssica Andrade no UFC 211 - Ronald Martinez/Getty Images
Joanna Jedrzejczyk exibe cinturão depois de vencer Jéssica Andrade no UFC 211 Imagem: Ronald Martinez/Getty Images

Ag. Fight

19/09/2017 07h00

Invicta no MMA, ex-campeã mundial de muay thai e mulher com o maior número de defesas de cinturão da história do UFC, Joanna Jedrzejczyk fez por merecer o status de ampla favorita, seja lá quem for a adversária que a desafie. No entanto, de acordo com a polonesa, ela parece sentir falta da época em que era apenas uma zebra no card dos eventos.

Ainda desconhecida e sem apoio da torcida, Joanna tinha que provar seu potencial dentro e fora do octógono e, por vezes, chegou a ser a azarona nas bolsas de apostas. Este cenário, porém, mudou completamente a ponto da polonesa ser uma das grandes apostas do UFC para ajudar a impulsionar o MMA na Europa. E a campeã peso-palha (52 kg) entendeu o peso da responsabilidade que carrega.

"Eu costumava ser azarã muitas vezes, e eu gostava disso. Gostava de mostrar para as pessoas que sou melhor. Mas agora está ficando cada vez mais difícil, claro. Não quero parar, quero provar para as pessoas que eu sou a melhor e continuo melhorando. Será a minha sexta defesa de cinturão, ainda tem muita luta divertida nessa divisão, mas eu bati todas as melhores atletas peso-palha", narrou a atleta durante conversa com o programa 'MMA Hour'.

Com novos desafios pela frente, Joanna, que se prepara para encarar Rose Namajunas no dia 4 de novembro, em Nova York (EUA), já é cogitada para subir de categoria e se testar na recém-criada divisão dos moscas (57 kg). Caso encarre a meta, seria possível que ela encare Valentina Shevchenko, lutadora do Daguestão que a venceu em três oportunidades em torneios de muay thai.

"Claro que novas desafiantes estão surgindo e eu preciso estar focada. Vou defender meu título no UFC 217, em Nova York, e depois talvez lute em março ou abril para defender meu título novamente. Mas não sei. Elas lutam entre elas e eu continuo sendo a campeã. Vou provar na próxima luta que continuo melhorando. Eu tenho uma boa relação com a Valentina Shevchenko, não vou mentir. Mas se ela quiser essa luta, vamos ver. Estou concentrada na divisão dos palhas agora e ainda quero fazer mais uma luta em março nessa categoria. Depois talvez eu suba para os 57 kg...", deixou no ar a atleta da America Top Team.