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Comissão rechaça comentários de Lee: "Estava clinicamente apto a lutar"

Diego Ribas
Imagem: Diego Ribas

Ag. Fight

09/10/2017 13h09

Kevin Lee teve bastante dificuldade em bater os 155 (70,3 kg) pounds da divisão dos leves. O americano que enfrentou Tony Ferguson na luta principal do UFC 216 teve que pesar duas vezes para finalmente atingir 154,5 pounds (70,1 kg) e oficializar a disputa pelo cinturão interino da categoria. Mas será que isso fez bem ao atleta?

Muito emocionado, Lee falou sobre o duro corte de peso após ser finalizado por Ferguson no terceiro round. Ele admitiu que sentiu a falta de gás provavelmente ocasionado pela hora extra que teve que se dedicar a perder o pound a mais que a balança apontou na pesagem oficial. Porém, todo o processo foi acompanhado e autorizado pela Comissão Atlética de Nevada (NAC, na sigla em inglês).

"O médico de ringue achou Lee clinicamente apto a lutar. Ele foi examinado pelo médico acompanhado de outro profissional. Ambos sentiram ele clinicamente apto para lutar", afirmou Bob Bennett, diretor da NAC.

O dirigente preferiu não comentar mais profundamente a situação de Lee por conta da política de privacidade da comissão. Mesmo assim, ele garantiu que apoia a decisão dos seus médicos em autorizar o americano a lutar. Foram os mesmos profissionais que deixaram o atleta ter uma hora a mais para tentar atingir o peso, algo que é permitido pelo órgão mediante acompanhamento médico.

Lee também falou sobre uma infecção que ele lutou contra durante toda a semana. O americano chegou até a afirmar que teve que esconder isso dos profissionais da comissão para não correr risco de que a luta fosse cancelada.

"Tentei esconder isso ao máximo. Vocês sabem, era um grande evento e aconteceu muito com o UFC (de lutas serem canceladas na última hora), não gostaria de deixar ninguém triste. Trabalhei a minha vida inteira para isso, foi uma culminação de fatores. Mas não vou deixar isso me parar", afirmou Lee em entrevista após o evento.