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GSP desconversa sobre próximo rival e revela segredo para conquista de cinturão do UFC

Maria Suarez, em Nova York (EUA)

Ag. Fight

09/11/2017 19h05

Georges St-Pierre finalizou Michael Bisping no último sábado (4) para conquistar o cinturão dos pesos-médios (84 kg) do UFC. No entanto, após o triunfal retorno ao cage, o canadense se vê em uma tremenda encruzilhada. Com contrato que o obrigaria a enfrentar Robert Whittaker, nomes como Georges St-Pierre, Tyron Woodley e até mesmo Anderson Silva surgem como possíveis adversários.

Em rápida aparição midiática nesta quinta-feira (9) em Nova York (EUA), GSP afirmou que embora o contrato existente entre eke e o UFC garanta a realização de um duelo pela unificação dos cinturões dos pesos-médios (84 kg), outros fatores podem mudar por completo esse panorama.

"Meu contrato diz que vou lutar com o Robert, mas não tenho ideia. O MMA muda em um piscar de olhos, nunca sabemos. O que sei é que vou tirar uns dias para fazer compromissos com o UFC e depois tirar férias em alguma praia, um lugar onde ninguém saberá que eu estarei ", narrou ainda com cortes no rosto, resultado da batalha de trÊs rounds com Michael Bisping.

"Tudo é possível, é apenas questão se é bom para o evento ou para mim. Essa luta foi excelente porque era vencer ou vencer. Era ótima para o meu legado. Não voltei pelo dinheiro, sabia que estava no meu ápice. Queria compartilhar uma memória que ficara comigo para sempre. Cinturão é legal, significa trabalho duro, mas pode ser destruído".

Maior nome da história dos meio-médios (77 kg) do evento, St-Pierre agora se tornou o quarto atleta a acumular cinturões em categorias de peso diferentes no UFC. Com tantas conquistas e renomes, o veterano de 36 anos sabe que seu nome está entre os maiores da história, e graças a uma razão específica.

"Uma das minhas melhores qualidades é que sou bom em performar quando á para valer. Puxo o gatilho, muitos caras são bons mas congelam quando precisam puxar o gatilho. As vezes essa é a diferença para ser campeão", analisou diante dos poucos jornalistas que o acompanhavam na cidade.

A breve coletiva, na verdade, foi a primeira aparição pública do atleta após sua última luta. Com dores no pescoço, o canadense saiu do octógono direto para o hospital e não compareceu à tradicional coletiva pós evento, realizada no próprio ginásio Madison Square Garden, palco do show do UFC 217.

"A razão que me fez ir para o hospital foi uma cotovelada na parte de trás da minha cabeça. Tive que fazer exames, foi ruim, depois da luta não conseguia amarrar meu sapato, minha cabeça estava meio paralisada".