Prestes a enfrentar Dodson no UFC, Marlon Moraes solta: "Não vim a passeio"
Contratado pelo Ultimate este ano, Marlon Moraes chegou na maior companhia de MMA do mundo já dono de um importante status. Ex-campeão do WSOF, o brasileiro enfrentou o compatriota Raphael Assunção - atual quarto colocado no ranking dos pesos-galos (61 kg) - logo na sua estreia e sofreu a primeira derrota em mais de cinco anos. Agora, pouco mais de cinco meses depois, o atleta estará de volta no octógono para mais um grande desafio - o que se alinha exatamente com o seu objetivo.
Em conversa com a reportagem da Ag. Fight, Marlon deixou claro que sempre mirou enfrentar os melhores atletas da divisão e que nunca cogitou um combate teoricamente mais fácil. Na opinião do brasileiro, estar no UFC mas não brigar entre os tops da categoria torna a sua passagem pelo Ultimate insignificante.
"Essa foi uma opção minha também, eu vim para o UFC para bater nas cabeças, para lutar pelo cinturão. Não vim para o UFC a passeio, para dizer que estou no UFC. Se não for para lutar pelo título e estar brigando lá em cima, prefiro nem estar no UFC. É o meu sonho estar aqui, mas estou para lutar contra os melhores. Não vou escolher adversário e o Dodson é um cara que está nas cabeças", declarou.
Prestes e enfrentar um atleta que está na 8ª posição no ranking e que já disputou o cinturão dos pesos-moscas (57 kg), Marlon sabe que terá uma parada dura pela frente. Contudo, o brasileiro está confiante de que poderá impedir os precisos contragolpes do americano.
"Eu sou um atleta da trocação, que também gosta de usar o jiu-jistu nas lutas. O Dodson é um cara que tem as mãos muito pesadas e que gosta de se movimentar, usa contragolpes explosivos. É um atleta muito perigoso. Mas, acredito que o meu jogo case bem com o dele. Ele gosta de contragolpear e eu tenho armas para responder as ações que ele tentar", analisou.
Nitidamente maior fisicamente que Dodson, Marlon acredita que esse fator pode contar a seu favor. Mas, mesmo assim, o brasileiro sabe que precisa impor o seu ritmo no para sair com um bom resultado no combate.
"Acho que alguns pontos podem pesar a meu favor. Sou um pouco grande para a categoria, mas o Dodson é um cara rápido. Então, tenho que impor meu jogo para usar minhas armas a meu favor", apontou.
Antes de perder para Assunção em sua estreia no Ultimate, Marlon acumulou uma incrível sequência de 13 vitórias consecutivas. Aos 29 anos de idade, o brasileiro coleciona na carreira um cartel com 18 triunfos, cinco reveses e um empate.
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