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Reserva de luxo! John Lineker se oferece para "tapar buraco" no UFC 219

Christian Petersen/Getty Images
Imagem: Christian Petersen/Getty Images

Lais Rechenioti, no Rio de Janeiro (RJ)

Ag. Fight

15/11/2017 09h00

 

Depois de enfrentar uma cirurgia no rosto e ter retornado ao UFC no mês passado, John Lineker estuda fazer mais uma luta pela organização antes do final deste ano. Com a lesão de Dominick Cruz, que embora não oficializada pelo UFC já movimenta o noticiário internacional, Jimmie Rivera ficou sem adversário na edição 219 do show, que acontecerá no próximo dia 30 dezembro, em Las Vegas (EUA). Desta forma, o brasileiro se colocou à disposição da maior organização de MMA do mundo para 'tapar o buraco' no card principal do último evento de 2017.

Com mais tempo para recuperar o ritmo de luta, Lineker espera que, caso seja escalado para o UFC 219, tenha uma performance melhor do que a apresentada em São Paulo - evento que aconteceu no último dia 28 de outubro -, apesar da vitória conquistada. Em entrevista exclusiva para a Ag. Fight, o brasileiro garantiu que se prepara para estar mais agressivo na sua próxima atuação no octógono e pede para que ela aconteça no próximo mês.

"Eu lutaria com o Jimmie Rivera, até me coloquei à disposição do UFC para lutar contra ele. Eu estou pronto, estou preparado. Quero lutar novamente e, com certeza, será uma luta diferente da minha performance contra o Marlon Vera. Eu vou estar diferente já, vou estar mais no ritmo e o John Lineker vai atuar, como sempre atuou, agressivo, para cima o tempo todo. Estou pronto", assegurou o atleta.

Mesmo de olho em um possível confronto que valha o cinturão da categoria peso-galo (61 kg), Lineker considerou que talvez seja necessário realizar mais alguns combates antes de ter oportunidade de se tornar o campeão. Apesar de reconhecer que não poderá lutar pelo título de imediato, o brasileiro afirmou que essa chance poderia ser contra TJ Dillashaw, já que tem a sua estratégia estabelecida para o caso de um reencontro com o lutador que o venceu no final de 2016 e que fraturou seu maxilar com potentes cotoveladas.

"Se eu lutasse com o TJ Dillashaw novamente, o que eu ia fazer de diferente seria imprimir um ritmo mais forte em cima dele, não iria esperar tanto por ele. Iria agir primeiro. Eu acredito que se eu agisse primeiro, acharia o tempo das quedas dele, o tempo de chute", revelou o atual número cinco do ranking oficial do UFC.

"Acabei esperando por ele um pouco , acho que pelo fato de ter lutado muito em um ano , acabei sentindo um pouco também o meu preparo físico. Mas, com certeza, se eu pudesse fazer diferente, eu iria imprimir mais o meu ritmo em cima dele para achar esse tempo de chute e o de queda. Acredito que eu não estou muito longe de uma possível luta pelo título e essa revanche com ele , que é o campeão. Acho que essa minha vitória sobre o Marlon Vera me colocou novamente próximo de uma disputa de título, acredito que mais uma ou duas lutas e eu estou de volta na porta para lutar contra o campeão".

Depois da sua última derrota no octógono, justamente para o atual campeão da categoria, o brasileiro precisou ficar afastado por dez meses para se recuperar de uma cirurgia feita no maxilar. O seu retorno foi ao lado de sua torcida, em São Paulo, e mesmo com a sua vitória por decisão unânime dos juízes laterais, sobre o equatoriano Marlon Vera, Lineker revelou que precisou lidar com um outro adversário no UFC São Paulo: a falta do ritmo de luta.

"Eu achei que não ia sentir o ritmo de luta, mas acabei sentindo um pouco esses dez meses parado. Apesar de termos um treino bem intensivo, um treino frenético. Acredito que ali em cima é outra coisa, a luta ali é pressão e movimentação e isso me fez sentir um pouco. Não achava que isso fosse acontecer, mas aconteceu", explicou o brasileiro.

"Poderia ter dado muito mais de mim ali, principalmente no terceiro round. Eu gosto de aumentar a minha frequência no terceiro round. No primeiro round, todo mundo consegue lutar, está todo mundo com gás. É no terceiro round que eu gosto de mostrar que estou bem preparado. Eu acabei impulsionando pouco no terceiro round, por causa dos dez meses parado. Eu senti muito o fato de ter ficado esse tempo parado. Mas com o meu ritmo novamente, com certeza vai ser diferente nos próximos combates".

Com o seu último resultado positivo no UFC São Paulo, Lineker acumulou 11 vitórias na maior organização de MMA do mundo, desde a sua estreia em 2012. Por acumular 13 nocautes em sua carreira de artes marciais mistas, o brasileiro ficou conhecido pelo apelido de 'Mão-de-Pedra'.

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