Lutadora do UFC reclama de interrupção e vê tratamento diferente a mulheres
No último sábado (2), Angela Magana foi nocauteada por Amanda Cooper no UFC 218, evento que foi realizado em Detroit (EUA). No fim do segundo round, a americana sofreu com golpes da rival no "ground and pound" e o árbitro interrompeu o combate para declarar um nocaute técnico. No entanto, de acordo com a peso-palha (52 kg) ela ainda estava viva no duelo. E, pior que isso, a atleta afirmou que, em sua opinião, o juiz teria deixado a luta rolar se fossem homens no cage.
Pòr meio de sua conta no Twitter, Angela desabafou e sugeriu que existe um tratamento diferenciado com homens e mulheres por parte dos árbitros. Para a atleta, ela ainda tinha muitas condições de sair vitoriosa do combate.
"Eu preciso entrar no cage com uma banana no meu short e um corte de cabelo masculino para que o árbitro possa deixar a luta rolar. Homens podem se defender de golpes e o juiz não vai interromper até uns sete golpes terem sido desferidos e ele estar quase morrendo", declarou, antes de apontar que estava contando com uma recuperação no terceiro e último round.
"Amanda estava me dominando, mas eu não estava zonza nem nada. Ainda estava me movimentando e, imediatamente, sentei e gritei com o juiz. Ouvi o meu córner gritar que eu ainda tinha 30 segundos. Estava esperando dar a volta por cima no terceiro assalto", afirmou.
Com o resultado, Angela perdeu a quinta luta seguida e chegou ao pior momento de sua carreira, Aos 34 anos de idade, a americana coleciona na carreira um cartel com 11 vitórias e nove derrotas.
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