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Dana White garante não ter ficado surpreso com desistência de St-Pierre

Dana White, presidente do UFC, durante a luta entre Anthony Pettis e Gilbert Melendez, em dezembro de 2014, em Las Vegas - Alex Trautwig/Getty Images
Dana White, presidente do UFC, durante a luta entre Anthony Pettis e Gilbert Melendez, em dezembro de 2014, em Las Vegas Imagem: Alex Trautwig/Getty Images

Ag. Fight

10/12/2017 12h01

 

No início do mês passado, quando Georges St-Pierre conquistou o cinturão dos médios (84 kg) do UFC, uma enorme dúvida pairou em cima de fãs e até da direção do torneio: qual seria o futuro do novo campeão? Isso porque logo após derrotar Michael Bisping, o próprio GSP não deixou claro se seguiria atuando na divisão ou se retornaria para os meio-médios (77 kg), onde sempre atuou na carreira.

Dana White, presidente do Ultimate, chegou a garantir que havia sido feito um contrato com St-Pierre para que, em caso de vitória, ele defendesse o título diante de Robert Whittaker, atual campeão interino dos médios. Mas nem isso foi capaz de segurar GSP, que na semana passada alegou uma doença para deixar vago o seu cinturão e abandonar mais uma vez o UFC - algo que ele já havia feito em 2013.

Falando pela primeira vez sobre o assunto em uma entrevista coletiva após o UFC Fresno, neste domingo (10), Dana White foi de certa forma condescendente com o caso. Segundo o dirigente, a decisão não surpreende a organização.

"No fim das contas, existe uma razão pelo qual eu coloquei aquela coisa no contrato para ele assinar. Tinha uma razão. Estou chocado? Acho que ninguém está chocado. Ele veio, escolheu o Bisping e depois foi embora novamente. Então, que seja, é o que é", disse o presidente do UFC.

Ao contrário do que imaginou antes, Dana revelou que de certa forma esperava uma atitude como essa vindo de GSP. O dirigente afirmou que outras diversas lutas foram oferecidas ao canadense, mas ele negou todas elas e focou apenas em derrotar Bisping.

"Achei que eu ficaria (p*** da vida), mas eu não estou. Esperava isso. Ouçam, eu tinha um contrato dele assinado dizendo que ele iria defender o título contra Whittaker por uma razão. Porque eu sabia que ele não iria. Ele não quer lutar com ninguém dos meio-médios. Por isso que ele lutou com o Bisping. Ele não quis lutar com o Woodley, ele não quis lutar com o Stephen Thompson. Ele não quis lutar com qualquer outro cara. Ele queria lutar com o Michael Bisping, ele fez isso e agora está fora de novo. Não estou chocado. Não estou maluco. É o que é", resumiu.

Sem St-Pierre no caminho, o australiano Robert Whittaker fará a sua primeira defesa de cinturão dos médios no dia 10 de fevereiro, no UFC 221, diante do americano Luke Rockhold.