Nate Diaz garante não ter pressa para lutar e alerta atletas: "Estão sendo manipulados"
Nate Diaz não sobe no octógono desde o seu segundo encontro com Conor McGregor, em agosto de 2016. Depois de ter negado uma luta com o atual campeão dos meio-médios (77 kg), Tyron Woodley, o americano garantiu que não tem pressa para fazer o seu retorno ao UFC, afinal, é "um lutador de verdade".
Em entrevista ao podcast 'Outside The Box', Diaz ressaltou que não fará aquilo que acham que é melhor para sua carreira, mas sim o que o próprio considera ser o melhor caminho para si mesmo. O atleta ainda garantiu que tentam o manipular para que aceite qualquer confronto e volte logo ao octógono.
"Não estou lutando, porque sou um lutador. Vocês estão lutando, porque alguém está mandando vocês lutarem. Vou lutar na p*** da hora que eu quiser. Sou um lutador. Não estou fazendo nada que as pessoas estão dizendo, estou fazendo o que eu estou dizendo. E vou lutar quando eu for abordado com respeito. Não preciso lutar com ninguém. Não vou lutar com ninguém, porque não preciso lutar com ninguém", prometeu o americano.
"E os lutadores estão dizendo: 'Ele não é um lutador'. Para mim, parece que vocês estão sendo manipulados para me manipular e me fazer lutar. Mas adivinhem: vocês trabalham para alguém. Eu trabalho para mim. Quem é o lutador, seus filhos da p***?".
A negociação para enfrentar o campeão dos meio-médios esfriou depois que Diaz exigiu um contrato de 15 milhões de dólares (aproximadamente R$ 50 milhões). O americano assegurou que um contrato recheado é a maneira de fazê-lo voltar logo, além de fazer o pedido "gentilmente".
"Peça gentilmente, filho da p***. Peça gentilmente. Estou falando da organização, dos lutadores. E faça um grande contrato, porque eu não vou assinar um contrato só porque parece uma boa ideia para vocês", garantiu o atleta.
Nate Diaz vem de dois confrontos contra Conor McGregor. Na primeira, o americano levou a melhor e finalizou o seu adversário no segundo round. Cinco meses depois, o irlandês venceu a revanche por decisão majoritária dos juízes laterais. O irmão de Nick Diaz é contratado do UFC desde 2007 e acumula nove derrotas pela organização.
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