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Aos 38 anos, Daniel Cormier considera se aposentar em 2018

Daniel Cormier sobe à balança e confirma participação no UFC 214 - Reprodução
Daniel Cormier sobe à balança e confirma participação no UFC 214 Imagem: Reprodução

Ag. Fight

25/12/2017 13h00

 

Daniel Cormier se prepara para voltar ao octógono no próximo dia 20 de janeiro, em Boston (EUA), no UFC 220, contra Volkan Oezdemir para mais uma defesa do cinturão dos meio-pesados (93 kg). Mas, apesar de começar 2018 em atividade, o americano prevê que este será o seu último ano como atleta profissional.

Aos 38 anos, 'DC' garantiu que seu tempo dentro do octógono está acabando. Segundo o americano, seu planejamento nunca foi lutar até os seus 40 anos e, por isso, o atual campeão afirmou que o momento de pendurar as luvas se aproxima. Além disso, Cormier revelou que está investindo no seu filho para ser seu sucessor no esporte.

"Sempre fui muito aberto com isso, vocês nunca vão me ver (lutando) aos 40 anos. Nós talvez estejamos entrando no meu último ano em 2018. E estou em paz com isso. É hora desse cara, Daniel Jr., assumir o posto nos esportes. Estou competindo em alto nível desde os meus 15 anos. Não posso fazer isso para sempre. Estou pronto para me comprometer e focar no meu garoto, depois de mais algumas lutas. Ainda tenho algumas lutas para fazer", comentou o lutador, em entrevista ao site da ESPN.

Profissional desde 2009, os únicos revezes nas 21 lutas que realizou foram para Jon Jones. No primeiro encontro, em 2015, DC foi derrotado por decisão unânime dos juízes laterais. Mais tarde, em julho passado, 'Bones' havia conseguido nocautear Cormier e reconquistar o título dos meio-pesados, mas acabou testando positivo em um exame antidoping, o que invalidou o combate. Por isso, o confronto passou a não ter resultado e o cinturão voltou para as mãos do atual campeão.

"Acho que um dos meus maiores erros foi colocar tudo em cima de uma pessoa só. É injusto basear a minha carreira em Jon Jones. Mas sim, sinto que ele me deu um banho de água fria. Não tem nada como uma derrota. Algumas pessoas levam um tempo e as superam. Eu não. Todas as minhas grandes derrotas, inclusive as minhas para o Jones, ficam presas em mim. Acho que isso é o que me torna eu mesmo", analisou o americano.