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Amanda Ribas rompe silêncio após suspensão por doping e alega inocência

Reprodução/Facebook
Imagem: Reprodução/Facebook

11/01/2018 14h59

Contratada pelo UFC em 2017, Amanda Ribas foi escalada para sua estreia na companhia em julho passado. No entanto, um flagrante em exame antidoping adiou o início da jornada da atleta no maior torneio de MMA do planeta. E, após o anúncio feito pela USADA (agência americana de controle antidopagem) na última quarta-feira (10) de que a atleta está suspensa até junho de 2019, a brasileira resolveu se manifestar nas redes sociais.

Em sua conta no Instagram, Amanda escreveu um longo texto ressaltando que nunca fez uso de qualquer substância proibida. A brasileira ainda revelou que chegou a fazer outros testes por conta própria para comprovar que não ela não havia feito uso de anabolizantes.

"Quem me conhece sabe a minha opinião sobre esse tipo de produto. Fui atleta da seleção brasileira de judô, sou lutadora profissional de MMA e sempre fui completamente contra esse tipo de coisa. Quando o positivo surgiu no exame, eu, meu empresário e meu treinador juntamos todos os suplementos e remédios que eu utilizara e enviamos para a USADA para tentarmos descobrir como isso apareceu no meu corpo", começou.

"Jamais fiz uso de doping e tampouco sabia o que era a substância até então. Depois de gastarmos muito dinheiro com os testes, que são pagos pelo atleta, soubemos que o Ostarine não fora encontrado. Porém em um dos suplementos foi encontrado Clumbeterol, substância que, apesar de não ter surgido nos meus exames de antidoping, também classifica-se como ilegal", escreveu.

Amanda foi atleta do evento Jungle Fight antes de assinar contrato com o Ultimate. Aos 24 anos de idade, a brasileira coleciona na carreira um cartel com seis vitórias e uma derrota como profissional, além de ostentar o título mundial amador conquistado em julho de 2014, em Las Vegas (EUA).

 

Sou Amanda Ribas, lutadora de MMA e do UFC. Recentemente foi encontrado o esteróide Ostarine em um dos meus exames realizados pela Organização USADA antes do que seria a minha estreia no UFC. Quem me conhece sabe a minha opinião sobre esse tipo de produto. Fui atleta da seleção Brasileira de Judô, sou lutadora profissional de MMA e sempre fui completamente contra esse tipo de coisa. Quando o positivo surgiu no exame eu, junto com meu empresario e meu treinador, juntamos todos os suplementos e remédios que eu utilizara e enviamos para a USADA para tentarmos descobrir como isso apareceu no meu corpo. Jamais fiz uso de dopping e tampouco sabia o que era a substância, até então. Depois de gastarmos muito dinheiro com os testes, que são pagos pelo atleta, soubemos que o Ostarine não fora encontrado. Porém em um dos suplementos foi encontrado Clumbeterol, substância que, apesar de não ter surgido nos meus exames de antidopping, também classifica-se como ilegal. Nunca fiz uso de dopping de qualquer gênero e me sinto extremamente humilhada e prejudicada por estar pagando por algo que nao fiz. O aparecimento do Clembeterol em um dos suplementos anteriormente utilizados por mim mostra a má qualidade e fiscalização de alguns fabricantes desse tipo de produto. Aconteceu comigo, bem como com outros atletas brasileiros. Quero declarar aqui a minha inocência, e deixar um imenso alerta a todos os outros atletas profissionais do Brasil sobre o risco que esse tipo de consumo apresenta para nossas vidas e carreiras. Eu tomarei para mim a missão de alertar a todos!!! Vou continuar os treinamentos fortes pra ir em busca do cinturão do UFC #Deusnocomando #devarginhaparaomundo #ilovemyjob #continueanadar #vamoquevamo #bjj #amandaribas #bjjwoman #ufcwoman #ufcgirl #mmawoman #alwaysworking #ufcbrasil

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