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Cyborg impõe condição para enfrentar Amanda Nunes e ameaça: "Vou matá-la"

A lutadora de MMA brasileira Cris Cyborg - Buda Mendes/Getty Images
A lutadora de MMA brasileira Cris Cyborg Imagem: Buda Mendes/Getty Images

15/01/2018 20h10

 

Amanda Nunes desafiou, Dana White aprovou e os fãs apenas aguardam que Cris Cyborg concorde em medir forças com a compatriota para realizar o primeiro combate entre campeãs da história do UFC. E, aos poucos, ela parece mais disposta em aceitar a disputa, embora ainda exista um clara condição imposta por ela.

Como Amanda é uma peso-galo (61 kg), assim como as demais atletas com quem mediu forças no octógono, Cris voltou a pedir publicamente que o evento priorize à construção da divisão dos penas no evento. No entanto, em caso de uma superluta, nada mais justo que um card de alto nível, repleto de grandes nomes do esporte para que, desta forma, todos ganhem bem com a quantia gerada por vendas de pacotes de televisão a cabo nos EUA, os pay-per-views.

"Posso lutar com a Amanda, mas acho que quem é desafiante da minha divisão merece mais. Amanda não vende pay-per-view, no máximo 100 mil. Vencê-la não muda nada em nada minha carreira. Superluta? Ela não é o McGregor. Se for um grande evento com grandes nomes, pode ser uma grande luta", analisou durante conversa com o programa MMA Hour, antes de mandar um recado direto para a compatriota.

"Claro que ela quer essa luta. Ela lutou com a Ronda, a Ronda fez três milhões e a Amanda fez pay-per-view. Ela lutou com a Miesha, no card do Brock Lesnar, e fez pay-per-view. Mas ela não vende por ela mesma. Vamos lutar com a Cybrog? O.K., vamos lutar, mas tem de ser em um grande card. Eu a respeito, porque ela é brasileira, mas me desafiou, então fique pronta porque eu vou matá-la no cage", prometeu.

Campeã dos pesos-penas (66 kg) e invicta desde 2005, Cyborg é uma unanimidade nas artes marciais mistas. Dona do cinturão do Strikeforce, Invicta e agora do UFC, a brasileira, que antes sofria com a falta de rivais dispostas a enfrentá-la, agora sequer tem oponentes da mesma faixa de peso no evento. Por isso a cada entrevista dada ela reafirma o pedido de que Dana White contrate as lutadoras que se apresentam em outras organizações.

"A Amanda nunca esteve perto de lutar pelo cinturão até 66 kg no Strikeforce. Ela perdeu para a Alexis Davis, para a Cat Zingano. Têm várias lutas que ela poderia fazer. Se ela quiser fazer a luta, tudo bem, eu tenho lutas para fazer no meu contrato. Mas quero que o UFC invista na minha divisão. Não quero me aposentar e ver minha divisão ser tirada porque não tinham garotas", finalizou.