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Lutadora do UFC acredita que homens gays possam ter espaço no MMA

A lutadora norte-americana Liz Carmouche - Michael Reaves/Getty Images
A lutadora norte-americana Liz Carmouche Imagem: Michael Reaves/Getty Images

29/01/2018 15h19

 

No dia 9 de julho de 2016, Amanda Nunes finalizou Miesha Tate para conquistar o cinturão peso-galo (61 kg) e se tornar a primeira homossexual campeã do UFC. A naturalidade da brasileira com relação à orientação sexual parece ter tornado o tema muito mais visível aos fãs do esporte. Mas, e com relação aos homens, teriam eles o tratamento o mesmo caso falassem abertamente sobre o tema?

Durante uma entrevista ao site TMZ, Liz Carmouche, primeira homossexual a competir no UFC, apontou que muita coisa mudou no esporte nos últimos anos. De acordo com a americana, cada vez mais o lutador não têm motivos para esconder sua orientação sexual, já que é julgado apenas pelo seu talento dentro do cage.

"Acho que hoje em dia, sim, mas alguns anos atrás, quando eu estava subindo, achava que isso seria muito difícil para um homem pela forma como a sociedade olha para as coisas. Mas cada vez vejo mais pessoas da comunidade LGBT na academia treinando. Eles se sentem confiantes hoje em dia de que esse é um lugar seguro e que um homem poderia abertamente ser gay e subir ao topo e as pessoas não o julgariam pela sua orientação sexual mas sim pelo seu trabalho", declarou.

Apesar da declaração de Carmouche, o fato é que o Ultimate ainda não conta com um atleta homossexual assumido em seu plantel. Mas, com a gradativa mudança de postura da sociedade com relação ao preconceito, esse quadro pode apresentar mudanças nas próximas temporadas.