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Rival garante enxergar "buracos em todas as partes" do jogo de Cris Cyborg

A lutadora Yana Kunitskaya - Divulgação/UFC
A lutadora Yana Kunitskaya Imagem: Divulgação/UFC

Ag. Fight

01/03/2018 16h26

A luta principal do UFC 222, que acontecerá neste sábado (3), em Las Vegas (EUA), será marcada pela segunda defesa de cinturão de Cris 'Cyborg' na divisão dos penas (66 kg), desta vez contra Yana Kunitskaya. A atual campeã aceitou salvar o card em um duelo com uma estreante depois da lesão de Max Holloway, que precisou abrir mão do evento. No entanto, apesar de estar prestes a enfrentar uma das melhores lutadoras do Ultimate, a russa não se sente intimidada com o nome da adversária.

Em entrevista ao site 'MMA Junkie', a desafiante da noite revelou que usou os cinco rounds disputados entre a brasileira e Holly Holm - em dezembro passado - como um objeto de estudo. Antes de enfrentar a americana, Cyborg nunca havia chegado ao último round previsto em uma luta do UFC. E a análise feita mostrou que a atual campeã não tem um poder de nocaute efetivo e apresenta falhas, de acordo com Yana.

"Não sinto nenhuma pressão. Todo mundo tem um ponto fraco. Na última luta dela, com a Holly, foram cinco rounds e ela mostrou muita coisa. Estava me preparando para tudo e achei buracos em toda parte, na trocação, na luta de chão e no wrestling. Estou pronta para tudo. Sei que ela é forte, mas não acho que ela tenha esse forte poder de nocaute. Ela não tem nocautes limpos, que as garotas desabam no chão como a Holly tem. Mas, sim, ela é dura. Ela termina todas as lutas com um nocaute técnico. Mas acho que sou forte também, forte o bastante se comparado a ela", opinou a estreante.

Caso conquiste o cinturão no sábado, a russa escreverá o seu nome na história, já que se tornará a primeira representante do seu país a conseguir tal feito. Contudo, Yana garantiu que a melhor parte deste duelo é ter a oportunidade de enfrentar a brasileira. A lutadora contou que desde 2009, quando Cyborg ainda estava no Strikeforce, ela persegue esse desejo e agora se sente realizada de obter o casamento da luta justamente no Ultimate.

"É incrível ser campeã do UFC, mas não é só isso. É a minha primeira vez no octógono, primeira russa a lutar pelo cinturão e primeira russa a conquistar o cinturão. Mas, para mim, o mais importante é que posso ganhar da Cris Cyborg. Essa é a melhor parte. Quero lutar com ela desde que ela lutava no Strikeforce. Queria lutar no Strikeforce, mas não consegui o visto. Depois, ela lutou no Invicta e agora no UFC. Em toda a minha carreira, pensei sobre isso: 'Um dia vou lutar com ela'. Estou feliz que esteja acontecendo num grande show como o UFC, é uma ótima oportunidade para mim", concluiu.