Bate-Estaca revela mágoa com Amanda Nunes: "Vai tomar um cac... da Cyborg"
Maior nome brasileiro entre as pesos-palhas (52 kg) do UFC, Jéssica 'Bate-Estaca' está a um passo de garantir nova chance de disputar o título do evento. Depois de vencer Tecia Torres em fevereiro, a atleta da equipe PRVT se colocou como favorita para enfrentar a vencedora da luta entre Rose Namajunas e Joanna Jedrzejczyk e valorizou sua caminhada na divisão, embora nem tudo a tenha agradado.
Afinal, apesar de ter superado Tecia no duelo que envolvia duas top 5 do mundo, Jéssica se sentiu desrespeitada com a forma como outra lutadora a tratou enquanto o confronto era realizado. Também brasileira, mas parceira de treinos da americana, Amanda Nunes esteve presente no card realizado em Orlando e não se conteve durante a disputa, quando passou os 15 minutos disputados dando instruções para a atleta que terminou derrotada na decisão unânime dos jurados.
"Na minha luta, deu para ver a Amanda torcendo para a Tecia em inglês. A luta começou e eu ouvi que ela tinha a Raquel Pennington como corner e tinha mais uma voz do outro lado. Quando vi era a Amanda na beira do octógono. 'Ah, beleza. Está torcendo para ela'... Não ligo, mas ela como campeã deveria ter dado exemplo e ter se contido. Ela me conhece, ela é minha amiga. Ou achava que era, pelo menos", narrou a atleta durante conversa com a reportagem da Ag. Fight.
Direto da sede da academia PRVT na cidade do Rio de Janeiro, onde recebeu a reportagem para uma longa conversa, Jéssica garantiu que se incomodou com a falta de apoio da compatriota. Em sua visão, apesar da forte amizade com a parceira de treinos, a intensidade com que a campeã dos pesos-galos (61 kg) demonstrou seu apoio ultrapassou a linha de respeito que ela esperava.
"Na hora da luta, ela ficou se esgoelando. Mas se é para torcer para alguém contra seu país, se contenha. A Tecia pegou as minhas costas e ela levantou, quando reverti, ela ficou brava. Não tenho intenção de lutar com ela, a Amanda vai lutar com a Cris e já vai ter o troco dela. Fico triste em saber que tem brasileiro que não torce para mim. A mulher dela é da minha categoria, uma hora a gente se encontra e eu desconto", provocou, descartando o interesse de subir duas divisões para medir forças com Amanda.
Até porque, como o próprio Dana White garantiu durante coletiva de imprensa, existe o interesse de que Amanda suba de categoria e enfrente Cris 'Cyborg' em maio, no card do UFC Rio. Na opinião de Jéssica, essa superluta por si só já serviria para ensinar uma lição para a campeã dos galos, que tomou a iniciativa de desafiar a compatriota para um duelo no octógono.
"Acho que a Amanda se precipitou demais em pedir a luta contra a Cris Cyborg. Ela poderia ter pedido na 57 kg, que não é de outra brasileira. Ela poderia ganhar dois cinturões, seria legal e um marco diferente. Mas, não, ela quis lutar com a Cyborg . A gente pode ter confiança e querer lutar com os melhores... Mas acho que ela fez uma cagada gigante. Fiquei p... quando fiquei sabendo, sou muito fã da Cris, converso com ela... Em qestão de ter duas brasileiras lutando é horrível. Mas vai ser bom para a Amanda tomar um c... da Cris para aprender a se colocar no lugar dela", analisou, arriscando um palpite da motivação de 'Leoa' em pedir tal duelo.
"Na última luta, deu para ver a Cris que a gente conhece. Acho que a Amanda viu a luta com a Holly e pensou: 'Ganho fácil da Holly, então dou um c... na Cris'. Mas a Cris deste sábado é a Cris que conheço. Eu me arrepiava quando via ela batendo . Acho que ela voltou assim porque a Amanda provocou. Agora ela falou: 'A Amanda que me chamou para a luta' . Agora vai ficar bom, sou fã da Cris", finalizou.
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