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À espera de chance pelo título do UFC, "Bate-Estaca" elege rival preferida

Rey Del Rio/Getty Images
Imagem: Rey Del Rio/Getty Images

Lais Rechenioti, no Rio de Janeiro (RJ)

Ag. Fight

06/03/2018 08h00

Embaladas por duas contundentes vitórias no UFC e pela boa posição no ranking oficial dos pesos-palhas (52 kg), Jéssica 'Bate-Estaca' é virtualmente a próxima da fila para disputar o cinturão do evento. No entanto, as variáveis que envolvem os bastidores do show podem obrigá-la a fazer uma nova luta antes da sonhada chance chegar, e ela parece mais do que consciente disso.

Em conversa com a reportagem da Ag. Fight no centro de treinamento da equipe PRVT, na cidade do Rio de Janeiro, Jéssica analisou como o duelo entre a campeã Rose Namajunas e a polonesa Joanna Jedrzejczyk, marcado para abril, travou momentaneamente sua carreira. À espera da chance de disputar o título, mas sem a garantia de que é de fato a próxima, a brasileira só pode esperar.

"O próximo passo é aguardar a disputa de cinturão e ver quem vai vencer e esperar a resposta do UFC. Queria lutar em maio, mas provavelmente o UFC não vai me dar uma luta. O jeito é aguardar, mas estou muito bem no ranking. Muita coisa depende da luta da Karolina . Como ela já lutou e venceu a Namajunas, se a Namajunas vencer a Jonna, ela deve ter a chance. Se a Joanna vencer, devem dar a luta para mim. Então tenho que esperar ", analisou, antes de comparar a diferença de estilos entre as possíveis rivais.

"A Namajunas é agressiva, trabalha trocação e gosta do chão. Para mim seria mais fácil lutar com alguém que gosta de chão porque seria mais fácil de derrubar. A Joanna eu já lutei, então já dá para saber o jogo e como vai ser a luta. As duas seriam boas, mas a revanche seria melhor. Ganhar e falar que pronto, dessa vez eu sabia e fui lá e venci. Seria legal por ser revanche, mas por estilo o da Namajunas casa muito bem, é parecido com o meu", garantiu.

Em maio de 2017, Jéssica disputou o título da categoria e acabou superada por Joanna por pontos. Com a possibilidade de revanche à vista, a brasileira garante que já sabe o que fazer e como fazer para vencer a polonesa, ex-campeã que perdeu a invencibilidade e o cinturão dos palhas em novembro do ano passado, na edição do UFC realizada na cidade de Nova York (EUA).

"Se for a Joanna , usaria mais a agressividade. Caminhar para cima e trabalhar mais o ground and pound. Eu tava lesionada da clavícula, botei para baixo e não consegui segurar. Sem lesão, acho que seria mais fácil de segurar. Não deixaria ela se movimentar, bater e sair correndo. Sei que me nocautear ela não consegue. Seria chegar junto e dar mais de dez golpes. Já sei que meu gás está bom para lutar dessa forma", prometeu.