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Após polêmica, Amanda Nunes justifica torcida contra Jéssica "Bate-Estaca"

Amanda Nunes posa com o cinturão durante evento promocional para o UFC 213 - Erik Verduzco/Las Vegas Review-Journal via AP
Amanda Nunes posa com o cinturão durante evento promocional para o UFC 213 Imagem: Erik Verduzco/Las Vegas Review-Journal via AP

Lais Rechenioti, no Rio de Janeiro (RJ)

Ag. Fight

21/03/2018 08h00

No último dia 24 de fevereiro, Jéssica "Bate-Estaca" derrotou Tecia Torres por decisão unânime dos juízes laterais no UFC Orlando e essa vitória a aproximou de uma possível disputa de cinturão na categoria peso-palha (52 kg). No entanto, a atual número dois do ranking oficial da divisão percebeu que Amanda Nunes torceu deu dicas para a americana durante o confronto e se indignou com a postura da campeã dos pesos-galos (61 kg). Reclamação que não tem sentido, ao menos de acordo com a 'Leoa'.

Para Bate-Estaca, o fato de também ser brasileira deveria falar mais alto e ser suficiente para Amanda torcer em seu favor, ou ao menos ser menos efusiva durante o apoio à rival. A peso-palha narrou que a Leoa levantava para comemorar os golpes dados pela americana e dava dicas como se "estivesse no corner" de Tecia. Contudo, a atual campeã dos galos vê a circunstância de uma maneira diferente e rebateu as críticas feitas pela compatriota nesta terça-feira (20), durante a entrevista coletiva para o lançamento do UFC 224 - evento marcado para o dia 12 de maio, no Rio de Janeiro.

"Fiquei sem saber um pouco. Tecia é minha amiga e treinou comigo desde que cheguei na ATT . Fiquei feliz pela vitória da Jéssica, mas naquele momento, torci pela minha amiga. Se a Jéssica fosse minha amiga eu torceria para ela. Na festa do UFC eu estava com Tecia e a Nina e a Jéssica sem ninguém. Para ela não ficar só, a chamei para ficar no meu grupo", analisou a brasileira, fazendo questão de deixar a situação clara a seguir.

"Talvez ela tenha pensado que tinha uma amizade a mais e tal, mas não era aquilo. Não é porque ela ganhou da Tecia que não gosto dela. Ela fez uma ótima performance e foi um lutão. Não tem nada a ver isso. O MMA não é isso. Você torce para quem bem quiser. O respeito é o mais importante. Acho que ela foi infeliz nessa entrevista, mas tudo bem. Se a gente se encontrar a gente vai conversar e tudo vai ficar bem".

Sem receber a torcida da compatriota em Orlando, Bate-Estaca estava confiante de que a campeã dos galos seria facilmente derrotada por Cris 'Cyborg' na possível superluta que aconteceria entre elas. Porém, a Leoa voltou atrás no desafio e desfez os planos para enfrentar a dona do título dos penas (66 kg). Será que na segunda defesa de cinturão de Amanda, no UFC 224 contra Raquel Pennington, a peso-palha revidará e torcerá em favor da americana?