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Polícia de Belém prende dois suspeitos do assassinato do lutador de MMA

Reprodução
Imagem: Reprodução

Lucas Rezende, em Belém (PA)

Ag. Fight

03/04/2018 20h43

Menos de 24 horas da morte o lutador de MMA Adriano 'Mamute', a polícia efetuou a prisão de dois suspeitos de participarem da invasão da casa do atleta e do seu assassinato. Autuados em flagrante, os presos teriam confessado participação na crime, embora negado terem efetuados o disparo ou as facadas que mataram a vítima.

Em comunicado enviado pela assessoria de imprensa da Polícia Civil de Belém, os nomes de Erick de Souza Silva e Gabriel da Silva e Silva, de 22 e 21 anos respectivamente, foram apresentados como parte do grupo que invadiu a residência de Adriano e furtou celulares antes de matar o lutador.

Em poder dos suspeitos estava um revólver de calibre 38 além de 35 'petecas' de maconha. Aos policiais, os presos negaram que o revólver tenha sido usado no homicídio, uma vez que a arma em questão, também um calibre 38, estaria em poder dos dois outros cúmplices que permanecem foragidos.

Delegado responsável pelo distrito de Icoaraci, onde as prisões foram efetuadas, Carlos Ivan Pinheiro afirmou que "os presos também foram reconhecidos como envolvidos na tentativa de homicídio de um policial militar ocorrida na tarde de hoje, no bairro da Brasília, no distrito de Outeiro, em Belém. O carro do policial foi alvo de vários disparos de arma de fogo. O policial saiu ileso do atentado a tiros".

Confira parte do comunicado enviado pela assessoria de imprensa da Polícia Civil de Belém

"A Polícia Civil está autuando em flagrante, neste momento, pelo homicídio do lutador de MMA, Adriano Mamute, os presos Erick de Souza Silva, 22 anos, e Gabriel da Silva e Silva, 21. Os dois foram presos por policiais militares e apresentados na Delegacia de Homicídios do distrito de Icoaraci, em Belém, nesta tarde. As prisões foram realizadas no distrito de Icoaraci. Ao delegado Carlos Ivan Pinheiro, titular da Delegacia e designado a presidir as investigações do crime, os presos negaram terem assassinado a vítima, mas confirmaram que estavam presentes no local do crime, dando apoio aos comparsas na execução ao lado de fora da casa. Ao todo, seriam quatro envolvidos na morte de Adriano. A motivação do homicídio ainda está sob investigação.

Com os presos, os policiais militares apreenderam um revólver calibre 38 e um total de 35 petecas de maconha do tipo limãozinho, uma droga produzida em laboratório para ter efeito entorpecente superior ao da maconha comum. A arma, explica o delegado Carlos Ivan, será apreendida para passar por perícia de comparação microbalística no Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" do Pará. "A gente não descarta que a arma pode ter sido usada na morte do lutador", explica o policial civil. Por essa razão, o revólver passará por perícia. A arma pertence ao preso Erick. O acusado nega que a arma tenha sido usada na morte de Adriano Mamute. Segundo ele, outro revólver calibre 38 foi usado no crime. Em depoimento, os presos declinaram nomes de suspeitos de participação no crime. Os nomes serão investigados"