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Tony Ferguson critica possível perda de cinturão interino do UFC

Ag. Fight

03/04/2018 12h50

Nesse domingo (1º), o UFC 223, marcado para o próximo dia 7 de abril, sofreu uma reviravolta que parecia pegadinha do 'dia da mentira'. Seis dias antes do evento, Tony Ferguson sofreu uma lesão e precisou se retirar da luta principal do show, sendo assim substituído por Max Holloway no duelo contra Khabib Nurmagomedov. Junto com o anúncio da saída do americano do card, Dana White garantiu que o cinturão disputado será o linear dos leves (70 kg), o que coloca em xeque o título interino do 'El Cucuy'.

Porém, Ferguson lembrou de um acontecimento recente que poderia ser suficiente para manter o seu posto, a situação de Robert Whittaker. Em entrevista ao programa 'MMA Hour', o americano garantiu que o UFC não entrou em contato com ele para decidir o que acontecerá depois do UFC 223, mas opinou que não seria justo perder o cinturão interino por causa de uma lesão - que aconteceu enquanto cumpria as suas obrigações com o Ultimate.

"Não falei com o UFC ainda sobre o que vai acontecer em seguida. Então, quando vi a entrevista fiquei chocado. Me machucou ainda mais. Foi algo que não posso controlar, uma lesão. Foi uma avalanche nesse final de semana, dentre tantos finais de semana. O UFC não disse nada sobre tirar o meu título, não acho que vão tirá-lo. Já mantiveram o título interino depois de uma disputa do título real. Eles fizeram isso no ano passado com Robert Whittaker. Você não pode destituir um campeão por causa de uma lesão, que aconteceu enquanto eu cumpria as obrigações pré-evento", analisou o americano.

Em julho passado, Whittaker conquistou o cinturão interino dos médios (84 kg). Depois disso, em novembro do mesmo ano, o dono do título linear da categoria, Michael Bisping, subiu ao octógono contra Georges St-Pierre, sem que o australiano fosse afetado. O canadense finalizou 'The Count' no terceiro round do UFC 217 e, em seguida, deixou o posto vago por problemas de saúde - o que promoveu o campeão interino para o ponto mais alto da categoria.

Na sequência, o atleta da Nova Zelândia estava escaldo para fazer sua defesa de título contra Luke Rockhold mas, lesionado, abriu espaço para que Yoel Romero enfrentasse o americano sem que seu título fosse ameaçado.