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Campeão mundial de boxe acusa recepcionistas de academia nos EUA de racismo

O boxeador norte-americano Jermell Charlo - Al Bello/Getty Images
O boxeador norte-americano Jermell Charlo Imagem: Al Bello/Getty Images

20/04/2018 17h12

Com luta marcada para o dia 9 de junho, em Los Angeles (EUA), contra Austin Trout, o norte-americano Jermell Charlo precisou lidar com uma situação desagradável durante a preparação. O campeão mundial de boxe tentou entrar em uma academia em Nova York (EUA) para visitar o seu irmão - Jermall Charlo, que lutará na cidade neste sábado (21) -, mas, de acordo com o atleta, foi barrado na recepção por ser negro.

Na entrada da academia, o campeão peso-médio (73 kg) da WBC (Conselho Mundial de Boxe) filmou toda a discussão com as recepcionistas, que alegavam que ele e sua equipe não estavam autorizados a entrar. No vídeo divulgado pelo site TMZ Sports, Charlo se oferecia para pagar 40 dólares (aproximadamente R$ 140) que serviria como um ingresso, porém as responsáveis pelo local iniciaram as ameaças de chamar a polícia.

Durante a conversa gravada, é possível identificar uma das mulheres que trabalham na academia reclamar que os visitantes cheiravam a maconha. Exaltados, o pugilista e sua equipe garantiram que não usaram drogas e pediram para que elas se explicassem. Contudo, enquanto isso, uma delas já discava para o número de emergência americano. No fim do vídeo, Charlo se desculpa com o irmão por não acompanhar o treino de Jermall e alega que foi vítima de racismo.

Nas imagens gravadas pelo pugilista, é possível ver o momento em que os policiais chegaram ao local. Com a polícia na frente da academia, o campeão mundial e sua equipe se mantiveram em um carro, onde aparentemente esperariam por Jermall. Nos ringues, Charlo mantém uma carreira vitoriosa e invicta. O americano se tornou profissional em 2007 e realizou 30 confrontos na carreira - sendo que 15 das suas vitórias foram por nocaute.