Cyborg quer competir no boxe e mira repetir passos de McGregor

Em março passado, Cris 'Cyborg' nocauteou Yana Kunitskaya na luta principal do UFC 223 - evento realizado em Las Vegas (EUA) - e realizou sua segunda defesa bem-sucedida do cinturão da categoria peso-pena (66 kg). Apesar de ser uma das maiores lutadoras da história do MMA, a brasileira sugeriu que os seus dias no esporte podem estar contados. Com a possibilidade de se arriscar no boxe após o término de contrato com a atual organização, a campeã poderia abrir mão da sua carreira no octógono, mesmo que momentaneamente.

No entanto, apesar do sonho de migrar para os ringues, a atual campeã dos penas tentaria equilibrar as duas modalidades para manter o seu título do UFC. Em entrevista ao site americano 'Yahoo', a brasileira ponderou que se lutasse boxe com o apoio do Ultimate não precisaria vagar o cinturão, assim como Conor McGregor fez na superluta contra Floyd Mayweather, em agosto passado.

"Claro que eu precisaria de um tempo para treinar. Acho que de uns quatro a seis meses treinando. Seria perfeito já que eu tenho duas lutas restantes de MMA e então poderei focar no boxe. Estou empolgada. Depois dessas lutas, tentarei o boxe. Depois dessas duas lutas restantes. Talvez eu volte, mas não agora. Usarei esse tempo e farei mais lutas de boxe. É o meu sonho. Quero trabalhar com o UFC . Se o UFC resolver isso, poderei fazer lutas de boxe e ainda ter o meu cinturão quando eu voltar, como o Conor McGregor fez", revelou a atleta.

Antes de poder realizar a transição, Cyborg precisa completar o seu contrato com a maior organização de MMA do mundo. Quanto a isso, a atual campeã mostrou incerteza sobre o seu próximo confronto no octógono. De acordo com a brasileira, é preciso aguardar o duelo entre Holly Holm e Megan Anderson no UFC 225 - show marcado para o dia 9 de junho, em Chicago (EUA) - e saber se Amanda Nunes "vai aceitar a luta ou não, ela acabou de chegar em 61 kg, não sei se ela lutará em breve".