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Acusada de trapacear, Gadelha rebate rival: "Está dando desculpas"

Claudia Gadelha (à direita) e Carla Esparza se enfrentaram no UFC 225 - Dylan Buell/Getty Images
Claudia Gadelha (à direita) e Carla Esparza se enfrentaram no UFC 225 Imagem: Dylan Buell/Getty Images

Ag. Fight

25/06/2018 11h39

O recente combate entre Cláudia Gadelha e Carla Esparza, no UFC 225, no dia 9 de junho, ainda repercute entre as lutadoras. A americana parece ainda não aceitar a derrota para a sua antiga rival, e fez declarações ao programa "The MMA Hour" insinuando que 'Claudinha' estaria "escorregadia", pois teria passado óleo no corpo.

O confronto entre as duas está para ocorrer desde os tempos em que estavam em outra organização de MMA, o Invicta FC. Na época, Gadelha se lesionou e passou mal às vésperas de dois eventos, e por isso não pôde lutar. Agora, já no Ultimate, conseguiram fazer o duelo sair do papel em Chicago (EUA). Sobre as insinuações, ela rebateu com tom irônico, em entrevista ao site "MMA Junkie", e provocou a adversária lembrando um de seus trunfos durante a luta.

"Eu acho que Carla ficou um pouco impressionada com a minha pele brasileira macia, mas você pode dizer a ela que no Brasil as mulheres cuidam bem da pele. Na verdade, brincadeiras à parte, ela estava era dando desculpas, porque eu a venci usando o que ela sempre disse que era melhor: o wrestling. Eu a dominei onde ela achava que era melhor", declarou. "Já disse ao UFC que podemos agendar uma revanche, só que desta vez ela vai ter que vir para o Brasil", completou.

Gadelha ainda prosseguiu, enfatizando os cuidados técnicos que ocorrem hoje no UFC e em outras organizações. A atleta deixou claro que qualquer possibilidade de fraude é praticamente nula, já que existe intensa fiscalização em todas as etapas do combate.

"Estamos em 2018 e o MMA é o esporte que mais cresce no mundo. Há uma comissão atlética rigorosa, e desde o momento em que você entra na arena até o final da luta, há um oficial de comissão atlética acompanhando cada movimento seu. Além disso, antes de entrar no octógono há um teste no qual um segundo oficial verifica sua pele e se você está usando o equipamento de proteção obrigatório. Então ouvir isso no século 21 chega a ser engraçado", afirmou.

Esparza, que vinha de duas vitórias, teve seu ciclo positivo encerrado pela lutadora do Rio Grande do Norte. Carla, que tem 30 anos e é ex-campeã das palhas (52 kg), tem um retrospecto de 13 vitórias e cinco derrotas na carreira. Já 'Claudinha', de 29 anos, irá em busca da 17ª vitória como profissional em seu próximo confronto, ainda indefinido.