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Amanda Nunes revela porque negou luta com Cris 'Cyborg' em setembro

Ag. Fight

16/07/2018 15h37

Na última troca de mensagens públicas, Cris 'Cyborg' foi direta ao acusar a rival Amanda Nunes de ter recusado o duelo previamente escalado para setembro, em clara tentativa de adiar o confronto para dezembro. E ao que parece, o desejo da 'Leoa' para estar próximo de ser realizado.

Em conversa com o podcast 'Ariel Helwani's MMA Show' nesta segunda-feira (16), Amanda confirmou que recusou a oferta do UFC para o início de setembro, data que, de acordo com a campeã peso-galo (61 kg) do UFC, não seria possível promover o show da forma correta. Além disso, a lesão no pé, que a incomoda desde maio, ainda não estaria completamente curada.

"Eles me ofereceram setembro, mas eu tive uma lesão , ainda tenho que me recuperar da última luta. Podemos fazer isso ser muito grande. Se lutarmos agora, não teremos tempo para promover. Temos que fazer história. Vai ser grande, essa luta precisa de tempo para o UFC promover. São duas campeãs, não pode ser mês que vem. Preciso de tempo para lutar em até 66 kg, já lutei assim, mas faz tempo. Assinei contrato para dezembro", afirmou Amanda.

Enquanto não acertam uma data, tanto Amanda quanto 'Cyborg', campeã dos pesos-penas (66 kg), seguem sem grandes opções no evento. Dono do título de uma divisão que ainda não conta sequer com um ranking, a curitibana vê na superluta a chance de aumentar seu legado no esporte.

Por sua vez, a Leoa, que vive momento delicado em sua categoria, quando as principais desafiantes foram derrotadas ou mudaram de peso, mira a possibilidade de se tornar a primeira mulher a conquistar dois cinturões do UFC. Tudo isso, claro, com uma remuneração muito acima do padrão de sua carreira.

"Machuquei feio meu pé na última luta. Ainda não posso chutar com tudo e correr muito bem mas estou melhor. Entendo ela querer lutar. Mas não posso aceitar essa luta sem estar 100%, não é justo. Honestamente, ela não tem ninguém para lutar. Quem ela vai lutar? Acho que ela deveria esperar. Quero tentar ser a melhor de todos os tempos. Nunca uma lutadora fez isso. Não tenho ninguém para lutar, não tem desafiante", analisou Amanda.

Embalada por sete vitórias seguidas no octógono do UFC, Amanda já defendeu seu título em três oportunidades. Caso a superluta de fato saia do papel, a baiana de 30 anos poderá se tornar a sexta atleta da história a conquistar cinturões em duas divisões diferentes. Até o momento, Randy Couture, BJ Penn, Georges St-Pierre, Conor McGregor e Daniel Cormier realizaram tal feito.