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Em férias, Covington pede luta contra Woodley no fim do ano e 'explica' apelo do UFC por Till

Ag. Fight

20/07/2018 10h31

Aos poucos, as peças do quebra-cabeça dos meio-médios (77 kg) vão se encaixando. Na última quinta-feira (19), Darren Till, número 2 da categoria, revelou que recebeu um contato do UFC para enfrentar Tyron Woodley pelo título, mas o campeão teria recusado o combate. E, nesta sexta, Colby Covington, campeão interino da divisão, revelou, indiretamente, por que a organização recorreu a Till. 'Caos' afirmou que pediu um tempo de férias e para resolver problemas de saúde.

Covington lutou três vezes em 12 meses, derrotando Dong Hyun Kim, em junho de 2017, Demian Maia, em outubro do ano passado, e Rafael dos Anjos, em junho último. O americano alegou que está cansado e que seu confronto contra Woodley tem potencial de encabeçar um dos principais cards do UFC nos dois últimos meses do ano.

"Estamos pensando em fazer em novembro, dezembro. Você sabe, preciso de um pouco de tempo off. Preciso me recuperar. Sou humano, cara. Preciso de um pouco de férias. Você tem de ser estratégico e, sabe, novembro ou dezembro fica bom para mim. Tive alguns probleminhas de saúde depois da minha luta, então estou cuidando disso e, no fim do ano, vou unificar meu cinturão e aposentar Tyron Woodley para sempre", falou.

"Acho que a história faz sentido. É a maior luta que o UFC vai fazer este ano. Ainda há questões em relação a quando Conor vai voltar. Quem sabe quando ele vai voltar? Eles não sabem quando 'DC' vai lutar novamente, porque ele está com a mão quebrada. Então, esta é a maior luta que o UFC pode fazer. E se é a maior, você precisa fazê-la na mais icônica arena do mundo, que é o Madison Square Garden. Então, é o que faz mais sentido para a luta", completou.

Ao citar a arena de Nova York, Colby restringe seus planos a novembro. Para ser mais exato, ao dia 3 de novembro, quando o UFC 230 será realizado por lá. O card ainda não tem lutas oficiais anunciadas, mas o brasileiro Paulo 'Borrachinha' declarou à Ag. Fight que negocia um duelo contra Chris Weidman para o evento. Além disso, o site da emissora americana 'ESPN' publicou, quinta-feira (19), que Ronaldo Jacaré e David Branch farão outra luta do show.

Segundo Covington, depois de Woodley tê-lo minimizado, agora o campeão linear quer enfrentá-lo por causa do seu poder de atração de público e venda de pay-per-view. 'Caos' também não perdeu a oportunidade de alfinetar Tyron pelo fato de que suas três defesas de cinturão, duas contra Stephen Thompson e uma contra Demian Maia, ficaram conhecidas por terem sido incrivelmente entediantes.

"Ele sabe que eu sou a luta do dinheiro e, agora, ele está implorando para lutar contra mim. Ele não para de falar de mim nas redes sociais. Em toda matéria que sai, ele tem uma opinião . E ele está dizendo um monte de mentiras. Ele diz que vai acabar com a minha vida. Ok, nas duas últimas lutas de cinturão dele, ele deu o menor número de golpes em uma luta de título na história do UFC. Então, a única história em que o nome dele vai estar é nas piores lutas de todos os tempos. A história que eu vou fazer é a de fazer o esporte grande novamente e me tornar um dos lutadores mais populares de todos os tempos", encerrou.

Enquanto Colby fez três lutas desde junho de 2017, Woodley não fez nenhuma no mesmo período. Apesar de, até então, 'T-Wood' ter se notabilizado por se manter ativo, o americano sumiu do octógono e tem se dedicado a pequenos papeis no cinema e a um programa semanal no site 'TMZ'. Ele também sofreu uma lesão logo após a vitória contra Maia.