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Anderson Silva pede consciência a McGregor após prisão em Nova York: "Mancha o esporte"

Ag. Fight

23/07/2018 14h23

Anderson Silva foi condenado a apenas um ano de suspensão pelo flagra em um exame antidoping realizado no final de 2017 após comprovar que foi vítima do uso de um suplemento contaminado. Liberado a competir a partir do dia 10 de novembro, o veterano voltou aos holofotes do esporte e retomou seu discurso de proteção ao legado construído no MMA. E por isso o tema Conor McGregor não poderia ser evitado.

Maior nome das artes marciais mistas do planeta na atualidade, o irlandês, ex-campeão dos penas (66 kg) e leves (70 kg) figurou nas páginas policiais após a confusão criada na cidade de Nova York (EUA), quando ele atacou um ônibus que transportava atletas do UFC o que culminou com sua prisão por uma noite. Tal atitude, na visão do 'Spider', pode manchar a imagem não apenas do lutador, mas do esporte como um todo.

"Atletas tem que ter essa consciência. Todos temos problemas, todos passamos por situações complicadas, e espero que ele entenda o quanto ele significa para as pessoas e não faça algo como aquilo de novo. Isso mancha um pouco tudo o que fizemos pelo esporte", narrou em conversa com o site 'MMA Fighting'.

Aos 43 anos, Anderson, dono de alguns recordes históricos no octógono, manteve o cinturão dos pesos-médios (84 kg) por quase sete anos. Atualmente, longe da melhor fase, o veterano deixa claro que voltará a se apresentar no cages, possivelmente mais preocupado em apagar a imagem arranhada pelo último flagra no doping e pelas derrotas que marcaram os últimos anos de sua caminhada no esporte.

Justamente por isso, o brasileiro parece mais preocupado do que nunca em minimizar falhas junto à opinião pública. Postura que, de acordo com o Spider, deveria ser adotada por Conor, que ainda responde ao julgamento pelo ataque ao ônibus.

"Acho que não apenas eu mas outros atletas que trabalharam duro para tornar esse esporte em um esporte assistido por crianças, mulheres, homens, pessoas de todas as idades e classes sociais... É complicado quando esse tipo de coisa acontece. Mas quem sou eu para julgar? É algo que tem que vir de cada pessoa", ponderou.