Em má fase, José Aldo retorna com a missão de proteger seu legado
Em apenas três anos o brasileiro José Aldo viu a sua carreira mudar por completo. Outrora campeão imbatível dos pesos-penas (66 kg), o lutador sofreu três derrotas em suas últimas quatro lutas, flertou com a aposentadoria, discutiu publicamente com o UFC e passou de protagonista à coadjuvante. Neste sábado (28), no Canadá, o atleta tem a missão de provar que ainda tem lenha para queimar.
Na verdade, aos 31 anos, o atleta precisa mesmo é provar que ainda tem motivação suficiente para competir em alto nível no esporte. E é aí que mora o perigo uma vez que seu rival é o perigoso Jeremy Stephens, um nocauteador nato, embora não refinado tecnicamente.
Garantindo diversas vezes que pensa em finalizar seu contrato com o UFC - Aldo possui mais lutas a serem feitas - e se aposentar, o atleta, que foi nocauteado por Max Holloway duas vezes em 2017, parece longe de uma chance de disputar o cinturão do evento. E embora garanta que essa é sua maior motivação, as tentativas de migrar para o boxe, assim como o investimento em hamburguerias na cidade do Rio de Janeiro indicam que o foco não é total. E, por isso, resta a dúvida sobre qual Aldo entrará no octógono contra Stephens.
Se voltarmos a ver o 'velho Aldo', dono de poderosos chutes na saída de suas combinações, com a melhor defesa de quedas da divisão e preciso em seus contragolpes, o americano se torna o maior azarão da noite. No entanto, o'novo Aldo', adepto de um estilo mais plantado e que usa mais suas mãos caminhando para frente, torna o casamento de estilos perfeito para que o combate seja emocionante.
E para quem fala que quer campeão de novo, não é hora de arriscar o seu legado. É hora de se reinventar, jogar da média para longa distância, usar quedas nos finais de round quando preciso e reafirmar seu posto de top da divisão. E, como sonhar não é demais, ensaiar um discurso mais refinado ao término da luta ajudaria ainda mais.
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