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Rival de 'Minotouro' se derrete ao falar da esposa: "Não teria a carreira que tenho sem ela"

Felipe Paranhos, em São Paulo (SP)

Ag. Fight

20/09/2018 10h00

Terceira luta em ordem de importância no card do UFC São Paulo, evento marcado para este sábado (22) no Ginásio do Ibirapuera, Sam Alvey vs. Rogério 'Minotouro' chama a atenção pelo perfil distinto dos atletas. Em especial o do americano, que além do bom-humor é também reconhecido pelo famoso sorriso, quase sempre presente em suas entrevistas. E isso não seria possível se não fosse sua esposa.

Pelo menos é o que o meio-pesado (93 kg) garante. Em conversa com a reportagem da Ag. Fight no hotel em que os atletas do evento estão hospedados, Alvey afirmou que foi sua esposa McKey Sullivan a responsável por dar a reviravolta que sua carreira precisava para tirá-lo da zona do conforto nos treinamentos. Fato que garantiu a segurança necessária fora do octógono.

"Minha esposa é incrivelmente importante. Não teria a carreira que eu tenho hoje sem ela. Conheci ela antes de começar a lutar. No começo, dizia que ela era minha corner para ela poder entrar de graça. Aí ela começou a levar muito mais a sério do que eu levava. Ela encontrou minha academia na califórnia, me fez mudar para lá para treinar, ela organiza meus camps e tudo mais. A única coisa que ela falha as vezes é na minha dieta, pois ela cozinha muito bem ", ponderou, exibindo a feição que lhe garantiu o apelido de 'Sorridente'.

E o clima descontraído do americano permanece até mesmo na hora de falar sobre seu adversário Rogério 'Minotouro', veterano de 42 anos que não compete desde novembro de 2016. Ao analisar a idade  e o tempo de férias forçadas do rival, Alvey analisou o que pode pesar a seu favor.

"Acredito que esse tempo fora pode me ajudar. Se você tira um tempo, tem coisas que não fluem como antes, a adrenalina não será como você se lembra. Tive nove meses parados antes porque quebrei meu maxilar. Quando voltei tudo estava: 'Oh!'. então, acho que será uma vantagem", frisou, minimizando a diferença de dez anos entre eles.

"A idade eu não acho que seja uma vantagem. Meu treinador é o Dan Henderson , que tem 47 ou 48 anos e ele ainda pode chutar o meu traseiro quando quiser. Então, não acho que ele ser um pouco mais velho será uma vantagem para mim. Ele sabe o que fazer, já lutou e venceu alguns dos melhores do mundo. Estou preparado para vencer um dos melhores", finalizou.