Topo

Eddie Alvarez justifica saída do UFC: "Oferta do ONE foi boa demais para negar"

Ag. Fight

18/10/2018 11h31

Para muitos lutadores, pode não fazer sentido trocar o UFC, maior organização de MMA do mundo, pelo ONE, liga asiática relativamente nova e com alcance mais continental que mundial. Não é o caso de Eddie Alvarez, que foi na contramão e assinou contrato com a empresa. E, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (18), 'The Underground King' afirmou que, além das questões financeiras, o que o motivou na nova jornada foi a possibilidade de conquistar títulos em todos os eventos do mundo.

Alvarez obteve o cinturão do Bellator em 2009, perdeu-o em 2011 e, contra Michael Chandler, mesmo atleta que o destronou, pegou de volta o título em 2013. Já no Ultimate, Eddie chegou ao ouro em 2016, nocauteando Rafael dos Anjos. Em sua primeira tentativa de desfesa de título, porém, perdeu para Conor McGregor. Ele contou que o UFC fez o possível para seus padrões, mas que não poderia dizer não à oferta do ONE.

"Tivemos ofertas de absolutamente todos os que vocês possam pensar. Todos expressaram interesse. No que diz respeito às grande organizações, o ONE é a única que eu não conquistei um título mundial. Venci o título do Bellator duas vezes na minha carreira. Conquistei o título do UFC. E o ONE é a única grande organização cujo cinturão eu não toquei", falou.

"Acho que a oferta do ONE foi boa demais para negar. O UFC fez o seu melhor, considerando o que é um pagamento médio de um atleta. Acho que o UFC fez um grande trabalho. Eles fizeram o melhor para me manter, mas eles têm um modelo de negócio. Eles pagam uma certa quantia para certos lutadores por diferentes razões. Todos são casos diferentes. As coisas são o que são. Não há mal nenhum. Mas, em primeiro lugar, são negócios com estas organizações. E o ONE cuidou de mim, de minha família. Eles entenderam desejos e acho que é importante neste momento retribuir o favor", completou.

Aos 34 anos, Alvarez ressaltou que lutar na Ásia a esta altura da carreira "é uma experiência inteiramente nova" e que vai deixá-lo "jovem novamente". Entre 2008 e 2009, Eddie lutou pelo Dream, no Japão.