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Esquiva Falcão critica rival argentino por cabeçadas durante luta em Vegas

Diego Ribas, em Las Vegas (EUA)

Ag. Fight

22/10/2018 06h00

As mãos de Guido Pitto pouco ameaçaram Esquiva Falcão na luta do último sábado, na T-Mobile Arena, em Las Vegas (EUA). Já a cabeça... Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, o capixaba, que chegou a 22 vitórias em 22 lutas, revelou que o argentino abusou dos golpes ilegais, sem que o juiz interferisse.

Esquiva contou que nunca saiu de um combate com tantas escoriações quanto dessa vez. E, de acordo com o pugilista de 28 anos, foram as cabeçadas de 'Chico' que o deixaram com o rosto dolorido.

"Está doendo muito aqui. Levei muita cabeçada. E eu falava com o juiz, com o árbitro, e ele não falava nada. Mas... Adversário duro, complicado. Não era alto, mas tinha o braço muito comprido. Mas, graças a Deus, o que importa é ter vencido", declarou.

"Eu estava falando com meu manager, Sérgio Batarelli, que é a primeira luta que eu saio assim com marcas e hematomas, porque foram muitas cabeçadas. Ele abaixava muito para entrar com os golpes. Eu chamava a atenção do árbitro e ele não falava nada. Deixava continuar. (...) Ele entrava abaixadinho, e a cabeçada pegava certinha assim por dentro. Doeram mais as cabeçadas do que os golpes. É como eu falei: os argentinos são muito malandros, sabe. Usam muito a catimba", avaliou Esquiva.

Falcão disse que não esperava o jogo sujo do argentino, mas ressaltou que o episódio do último sábado (20) serve para ganhar experiência. Segundo ele, a chance pelo cinturão dos médios (72,5 kg) está cada vez mais próxima. Seu rival, o então campeão Ryota Murata, foi derrotado na luta principal do mesmo evento em que o brasileiro lutou, e não está mais na mira de Esquiva.

"Está muito próximo. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade pelo cinturão do mundo. Hoje eu sou o sexto do ranking, depois dessa luta eu devo estar entre os três ou os cinco melhores do mundo. Então, ano que vem, Esquiva Falcão estará disputando o cinturão", disse.

Confira a entrevista completa: