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Cris Cyborg provoca Amanda Nunes em coletiva do UFC 232: 'Esteja lá'

A lutadora brasileira Cris Cyborg - Diego Ribas/Ag. Fight
A lutadora brasileira Cris Cyborg Imagem: Diego Ribas/Ag. Fight

Ag. Fight

04/11/2018 13h18

A coletiva de imprensa do UFC 232 foi repleta de provocações entres os atletas envolvidos, e com Amanda Nunes e Cris Cyborg não foi diferente. As brasileiras, que se enfrentam em uma superluta pelo cinturão dos pesos-penas (66 kg), trocaram "gentilezas" e aumentaram ainda mais a expectativa para o combate a ser realizado no dia 29 de dezembro, em Las Vegas (EUA).

Cyborg se destacou mais nas alfinetadas ao longo da cerimônia, e ironizou a fama que a Leoa tem de largar os seus duelos em cima da hora. Esse assunto ganhou mais peso após Amanda abandonar seu compromisso com Valentina Shevchenko – com que Cris treinou recentemente – no UFC 213. E o fato de Nunes ter deixado outros duelos anteriormente, fez com que Cyborg se preocupasse que talvez o mesmo pudesse acontecer outra vez. Portanto, quando a Leoa afirmava que venceria a superluta, a curitibana a interrompia e ironizava a fama da campeã dos pesos-galos (61 kg).

“Definitivamente, vou levar esse cinturão [da Cyborg] para casa comigo, vou provar isso”, afirmou Amanda, antes de ser interrompida por Cris.

“Isso nós vamos ver, você pediu nove meses para se preparar, continue treinando duro. Esteja lá, certifique-se de estar lá, porque sei que você já abandonou quatro lutas, então se concentre em estar lá [no octógono no UFC 232]. Só terei certeza que você vai estar lá quando fecharem a porta do cage. Já ouvi essa história antes, se pesa e depois não luta, já vi isso antes, se cuide”, provocou Cyborg.

UFC - Leandro Bernardes/Ag. Fight - Leandro Bernardes/Ag. Fight
Imagem: Leandro Bernardes/Ag. Fight

As críticas para Amanda não se restringiram apenas ao histórico de abandonar combates na véspera. Cris também ironizou o tempo que sua adversária pediu para o UFC para se preparar para o duelo. A campeã peso-pena revelou que aceitou a superluta ainda em 2017, mas que por conta das condições da Leoa, o confronto demorou mais do que o esperado para sair do papel.

“Aceitei lutar com ela [Amanda Nunes] quando enfrentei a Holly Holm, e ela [Amanda] pediu nove meses para treinar por essa luta. Acho que quando você desafia alguém, você tem que estar pronta, e não pedir nove meses para se preparar”, alfinetou a curitibana.

“Eu disse o tempo [necessário para preparação] para o UFC, meu tempo para estar pronta para ela. Ela [Cyborg] é forte e poderosa, eu tenho que estar preparada. Disse minha condição [data] ao UFC, eles aceitaram, e agora estamos aqui, prontas para a luta”, rebateu Amanda Nunes, logo em seguida.

Ainda durante a coletiva em Nova York, Cris projetou como deve se desenrolar o combate entre ela e Amanda. Nas palavras de Cyborg, sua estratégia será usar a principal qualidade de sua adversária contra ela mesma.

“Eu treino para tudo, tenho cinco rounds. Assisti algumas lutas da Amanda, sei que ela gosta de fazer pressão, mas ela não gosta quando colocam pressão nela. E eu sou a pressão, quando ela aplicar seu melhor golpe em mim, eu serei a pressão, ela vai sentir isso, em dezembro ela vai pagar”, previu a curitibana.

O confronto que promete ser o maior combate entre mulheres da história do MMA, será a luta coprincipal do UFC 232. O main event do show agendado para dezembro será protagonizado por Jon Jones e Alexander Gustafsson, que disputam o título vago dos pesos-meio-pesados (93 kg).