Perto de recorde no Bellator, Patrício 'Pitbull' sonha com luta contra Aldo
Patricio 'Pitbull' está prestes a bater um importante recorde na segunda maior organização do planeta, o Bellator. Caso defenda com sucesso o cinturão dos penas (66 kg) na próxima quinta-feira (15), o lutador alcançará a marca de 16 triunfos, feito que o isolaria como o maior vencedor na história da empresa. No entanto, as aspirações do potiguar vão além dos números: ele quer desafiar José Aldo para definir quem é o melhor atleta nacional entre os penas.
Em entrevista à Ag. Fight, Patricio destacou que já se considera o maior lutador da história do Bellator, show pelo qual compete desde 2010. Nestes quase 10 anos na organização, além da quantidade de vitórias, o brasileiro acumulou também outros números notáveis. De acordo com levantamento do site 'MMA Junkie', ao entrar no cage nesta quinta contra Emmanuel Sanchez, 'Pitbull' chegará aos 20 duelos na companhia e se juntará a David Rickels e com ao seu irmão, Patricky, como os atletas que mais vezes competiram no show.
Além disso, caso vença por nocaute ou finalização, o brasileiro empatará com Michael Chandler como o lutador que mais vezes encerrou a luta antes do tempo regulamentar, com um total de 11 triunfos desta maneira. Patrício é o peso pena que mais vezes entrou no cage circular. Ele também foi campeão de sua categoria em duas oportunidades: em 2014 e, posteriormente, em 2017 - título que mantém até hoje.
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"Acho que esse posto já pode ser meu. Estou há praticamente uma década na organização, (...) tenho poucas derrotas, a maioria delas contestáveis e tenho batido recordes de finalizações, vitórias na categoria, maior número de participações em GPs, e, se não me engano, estou empatado em número de vitórias . Acho que meu feito é muito grande, já era para ter sido reconhecido. Me preparei para ser o melhor lutador do mundo. Me programei a vida inteira para isso", contou à Ag. Fight.
'Pitbull' ainda ressaltou que o seu cartel profissional com 27 vitórias e quatro derrotas é idêntico ao do compatriota José Aldo, que também dominou a categoria dos penas durante anos, só que por outra organização de MMA, o UFC. Ele ainda apontou que a forma como os seus reveses ocorreram o coloca um patamar acima do ex-campeão do Ultimate, mas que somente uma luta entre eles poderia apontar quem realmente é o melhor brasileiro da divisão.
"Se fizer um comparativo entre eu e o Aldo, o nosso cartel é idêntico, tirando a parte das derrotas, pois todas as vezes em que ele perdeu foi nocauteado ou finalizado, enquanto eu só perdi por decisão ou por motivo de lesão, pois quebrei a minha fíbula contra Benson Henderson. Então, nessa parte, eu levo uma suposta vantagem. Ele defendeu muito tempo o cinturão do UFC, essa é a vantagem dele, mas os nossos resultados foram praticamente iguais. Acredito que o tira-teima seria a luta entre nós, o correto seria decidir nessa disputa", projetou.
Com luta marcada contra o americano de origem mexicana Emmanuel Sanchez, em Tel Aviv (Israel), Patrício garante que não terá facilidade contra o rival. Conhecido como 'El Matador', o desafiante conquistou quatro triunfos consecutivos - os dois últimos por finalização - antes de receber a luta pelo cinturão dos penas.
"O Emmanuel Sanchez é um lutador completo, muito bom em pé, não pega duro, mas mantém um ritmo muito forte do começo ao fim da luta, tem muito volume e isso compensa a falta de pegada que ele tem, poder de nocaute. É um finalizador: todas as lutas que ele acabou, foi finalizando, então tenho que dar uma atenção maior a ele nisso. (...) É um lutador que, com certeza, irá 'acender' a minha violência dentro do ringue, porque ele não vai respeitar, vai vir para cima, vai tentar fazer de tudo. Ele mereceu a disputa, está vindo de vitórias importantes", relatou.
'Pitbull' sugeriu uma possibilidade interessante de unificação de títulos entre diferentes organizações de MMA existentes ao redor do planeta, como ocorre com o boxe. Deste modo, seria possível que os campeões do Bellator e do UFC, por exemplo, competissem para decidir quem seria o maior lutador de determinada categoria de peso, o que, de acordo com o potiguar, beneficiaria a todos.
"O Bellator é uma gigantesca plataforma, tem me tratado bem, temos um acordo bacana... Por enquanto está tudo certo. (...) O MMA poderia fazer como o boxe, e unificar títulos de organizações diferentes. Seria muito gratificante para o lutador poder enfrentar outros adversários, de outras organizações. Todos ganhariam com isso", concluiu.
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