Em renovação, Inglaterra e Itália fazem duelo de campeãs em Manaus
Manaus, 13 jun (EFE).- Gigantes em busca de identidade após maus resultados recentes que as levaram a um processo intenso de renovação, Inglaterra e Itália farão neste sábado duelo que colocará em campo cinco títulos mundiais em um local pouco comum para um clássico europeu, a Arena Amazônia, na quente e úmida Manaus.
As duas seleções saíram da África do Sul com más impressões. A 'Azzurra', que chegou ao continente africano como defensora do título, passou a vergonha de ser a primeira atual campeã eliminada na primeira fase. Já o 'English Team', que tinha uma geração que prometeu muito desde o fim dos anos 90, caiu nas oitavas de final sofrendo uma goleada por 4 a 1 para a Alemanha.
A tetracampeã recuperou o moral perdido em 2010 sob o comando de Cesare Prandelli, que abandonou o envelhecido grupo de jogadores vencedor em 2006 e levou a seleção ao vice-campeonato da Eurocopa em 2012 e ao terceiro lugar na Copa das Confederações do ano passado, com uma derrota nos pênaltis para a Espanha.
Prandelli seduziu a torcida italiana, que recuperou a confiança em uma equipe ofensiva, e teve o contrato renovado até 2016. No entanto, deixar o atacante Giuseppe Rossi de fora da convocação e os maus resultados recentes abalaram um pouco do moral do treinador. A Itália passou sete partidas sem vencer até bater o Fluminense por 5 a 3 no último domingo, em Volta Redonda.
Com um meio-campo sólido, liderado pelo maestro Andrea Pirlo, os italianos têm problemas no ataque e na defesa. Todos os seus zagueiros chegaram ao Brasil com problemas físicos, embora a dupla titular, formada por Barzagli e Chiellini, provavelmente estará em campo. Já o lateral-esquerdo De Sciglio se machucou e será substituído pelo novato Darmian. No ataque, as atuações de Balotelli se tornaram uma incógnita devido a sua instabilidade.
Campeã em 1966, em casa, a Inglaterra também está cheia de dúvidas. Liderada pelos veteranos Gerrard e Rooney, a equipe de Roy Hodgson tem muitos jovens promissores, como os atacantes Welbeck e Sturridge, que renovaram a empolgação da torcida, mas decepcionaram ao apenas empatar com Honduras no último domingo.
Welbeck é um caso singular. Não marca pelo Manchester United desde 11 de janeiro, mas Hodgson sabe extrair o melhor dele, que pela seleção fez 5 gols em 12 jogos. Com dores na coxa direita, ele é dúvida para o duelo com os italianos e pode dar lugar ao também jovem Sterling.
O palco da partida é incomum para as duas equipes, e foi criticado principalmente pelos ingleses. Em dezembro, Hodgson disse que Manaus era a "cidade a ser evitada". Desde então, o 'English Team' se controlou nas críticas, mas o goleiro Joe Hart "escorregou" e afirmou: "A gente está jogando no meio da selva, é uma coisa diferente para todos nós. Mas é um jogo de Copa do Mundo, e vamos lidar com o que for nesta Copa".
Ficha técnica:
Inglaterra: Hart; Johnson, Cahill, Jagielka e Baines; Lallana, Gerrard e Henderson; Rooney, Welbeck (Sterling) e Sturridge. Treinador: Roy Hodgson
Itália: Buffon; Abate, Barzagli, Chiellini e Darmian; De Rossi, Pirlo e Verratti; Candreva e Marchisio; Balotelli. Técnico: Cesare Prandelli.
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda), auxiliado por seus compatriotas Sander van Roekel e Erwin Zeinstra.
Estádio: Arena da Amazônia, em Manaus.
As duas seleções saíram da África do Sul com más impressões. A 'Azzurra', que chegou ao continente africano como defensora do título, passou a vergonha de ser a primeira atual campeã eliminada na primeira fase. Já o 'English Team', que tinha uma geração que prometeu muito desde o fim dos anos 90, caiu nas oitavas de final sofrendo uma goleada por 4 a 1 para a Alemanha.
A tetracampeã recuperou o moral perdido em 2010 sob o comando de Cesare Prandelli, que abandonou o envelhecido grupo de jogadores vencedor em 2006 e levou a seleção ao vice-campeonato da Eurocopa em 2012 e ao terceiro lugar na Copa das Confederações do ano passado, com uma derrota nos pênaltis para a Espanha.
Prandelli seduziu a torcida italiana, que recuperou a confiança em uma equipe ofensiva, e teve o contrato renovado até 2016. No entanto, deixar o atacante Giuseppe Rossi de fora da convocação e os maus resultados recentes abalaram um pouco do moral do treinador. A Itália passou sete partidas sem vencer até bater o Fluminense por 5 a 3 no último domingo, em Volta Redonda.
Com um meio-campo sólido, liderado pelo maestro Andrea Pirlo, os italianos têm problemas no ataque e na defesa. Todos os seus zagueiros chegaram ao Brasil com problemas físicos, embora a dupla titular, formada por Barzagli e Chiellini, provavelmente estará em campo. Já o lateral-esquerdo De Sciglio se machucou e será substituído pelo novato Darmian. No ataque, as atuações de Balotelli se tornaram uma incógnita devido a sua instabilidade.
Campeã em 1966, em casa, a Inglaterra também está cheia de dúvidas. Liderada pelos veteranos Gerrard e Rooney, a equipe de Roy Hodgson tem muitos jovens promissores, como os atacantes Welbeck e Sturridge, que renovaram a empolgação da torcida, mas decepcionaram ao apenas empatar com Honduras no último domingo.
Welbeck é um caso singular. Não marca pelo Manchester United desde 11 de janeiro, mas Hodgson sabe extrair o melhor dele, que pela seleção fez 5 gols em 12 jogos. Com dores na coxa direita, ele é dúvida para o duelo com os italianos e pode dar lugar ao também jovem Sterling.
O palco da partida é incomum para as duas equipes, e foi criticado principalmente pelos ingleses. Em dezembro, Hodgson disse que Manaus era a "cidade a ser evitada". Desde então, o 'English Team' se controlou nas críticas, mas o goleiro Joe Hart "escorregou" e afirmou: "A gente está jogando no meio da selva, é uma coisa diferente para todos nós. Mas é um jogo de Copa do Mundo, e vamos lidar com o que for nesta Copa".
Ficha técnica:
Inglaterra: Hart; Johnson, Cahill, Jagielka e Baines; Lallana, Gerrard e Henderson; Rooney, Welbeck (Sterling) e Sturridge. Treinador: Roy Hodgson
Itália: Buffon; Abate, Barzagli, Chiellini e Darmian; De Rossi, Pirlo e Verratti; Candreva e Marchisio; Balotelli. Técnico: Cesare Prandelli.
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda), auxiliado por seus compatriotas Sander van Roekel e Erwin Zeinstra.
Estádio: Arena da Amazônia, em Manaus.
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