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Allardyce se diz pronto para pressão de treinar a Inglaterra

25/07/2016 13h03

Londres, 25 jul (EFE).- O técnico da Inglaterra, Sam Allardyce, afirmou nesta segunda-feira que está preparado para suportar a pressão do cargo que assumiu na sexta-feira passada, apesar de ainda não ter treinado grandes equipes e nem conquistado títulos na função.

"Amadureci ao longo de muitos anos. Qualquer posto (de treinador) amadurece. Estou aqui porque quero enfrentar este desafio" argumentou o ex-defensor, de 61 anos, em sua primeira entrevista coletiva como técnico nacional.

Allardyce, que substitui Roy Hodgson após a eliminação da seleção inglesa para a Islândia nas oitavas de final da Eurocopa, assumiu o comando do Sunderland em outubro de 2015, com a equipe na penúltima posição da tabela, e conseguiu se salvar do rebaixamento no fim da temporada.

"Infelizmente, como treinador nunca tive a oportunidade de chegar ao lugar mais alto do Campeonato Inglês. Mas ao longo dos anos tive muitas conquistas, como conseguir a permanência (na primeira divisão). São grandes triunfos, difíceis de conseguir", afirmou o técnico.

Esses resultados "não têm a mesma importância de conquistar uma Copa da Inglaterra, uma Copa da Liga ou ganhar o Campeonato Inglês", admitiu o treinador, que ressaltou que se sente "o suficientemente forte" para fazer da seleção uma equipe "melhor".

Allardyce foi um dos candidatos para dirigir a seleção em 2006, mas a Federação Inglesa decidiu na época escolher Steve McClaren para o posto.

"Então eu já era bom o suficiente. Não sei por que (não me deram o posto), talvez tenha sido algo político. O que mais me impressionou foi o incrível apoio que recebi de diferentes âmbitos", afirmou.

Questionado sobre quem pretende escolher para o posto de capitão da Inglaterra, o técnico se recusou a dizer se Wayne Rooney continuará com a braçadeira.

"É muito cedo para fazer prognósticos. Vou deixar isso para quando me reunir com os jogadores e falar com toda a comissão técnica sobre os compromissos internacionais de setembro", explicou. EFE

gx/vnm