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Ginástica larga com choro de Diego, explosão de Barreto e dureza para Zanetti

06/08/2016 12h55

Bruno Guedes.

Rio de Janeiro, 6 ago (EFE).- A abertura das competições de ginástica artística nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro teve o Brasil se destacando na classificatória masculina, com destaque para Diego Hypolito no solo, além de ótimos desempenhos de Arthur Zanetti, Sérgio Sassaki e Francisco Barreto.

O público, que compareceu em bom número à Arena Olímpica Rio, não deixou de apoiar os brasileiros por um segundo, mas viveu momento de êxtase após apresentação de Hypolito no solo, que recebeu pontuação 15.500, praticamente valendo uma vaga na final do aparelho.

O bicampeão mundial no solo em 2005 e 2007 não segurou a emoção após o exerício, quinto para os brasileiros, e chorou muito, sendo amparado pelos companheiros de seleção. Enquanto isso, o público não parava de gritar seu primeiro nome.

Hypolito, no entanto, acabou sendo desbancado no fim da primeira de três sessões pelo japonês Kohei Uchimura, grande favorito para o título individual geral, que alcançou 15.533. Em terceiro, ficou outro atleta do país asiático, Kenzo Shirai, com 15.333.

Arthur Nory terminou a primeira subdivisão na quinta colocação, e também tem chances de ir para a final. Ainda no solo, Sassaki foi décimo e Barreto 22º.

Arthur Zanetti, como era esperado, foi a primeira grande atração do Brasil na ginástica, já que o primeiro exercício feito pelos atletas do país foram nas argolas. O atual campeão olímpico atingiu 15.533, só sendo superado pelo grego Eleftherios Petrounias, detentor do título mundial, que fez 15.833.

Barreto, Sassaki e Nory, que ocuparam respectivamente 13º, 15º e 16º lugares, já se despedem da disputa neste aparelho.

Francisco Barreto está cotado para participar de final da barra fixa, ao conseguir 15.266 pontos, ficando apenas atrás do holandês Epke Zonderland, atual campeão mundial do aparelho, que cravou 15.366 e desponta como favorito.

No salto sobre o cavalo, Sérgio Sassaki terminou o dia em terceiro, com 15.016, e agora seca rivais para ficar entre os oito finalistas. O atleta, no entanto, é o melhor do país no individual geral, com 88.898 pontos, ficando na terceira colocação pela manhã.

Logo atrás aparece Arthur Nory, enquanto Francisco Barreto é o nono colocado. O líder é Kohei Uchimura, com 90.498 pontos.

Por equipes, o quatro país competiram, com o Brasil ficando na segunda colocação, com 268.078 pontos, atrás do Japão, que fez 269.294. A Holanda ficou em terceiro, com 257.686, enquanto a Coreia do Sul terminou no último posto, com 257.645.