Irregularidade e quedas acabam com sonho brasileiro de medalha por equipes
Bruno Guedes.
Rio de Janeiro, 9 ago (EFE).- O sonho de uma medalha olímpica por equipes da ginástica feminina brasileira em Jogos Olímpicos ficou adiado por mais quatro anos, após o oitavo lugar obtido nesta terça-feira por Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane dos Santos e Rebeca Andrade.
Na classificatória, a equipe do país havia passado na quinta posição, apenas seis décimos atrás do 'top-3' e hoje atingiu pontuação 172.087, mas acabou longe de Estados Unidos (184.897 pontos), Rússia (176.688) e China (176.003), que compuseram o pódio.
As americanas, aliás, se sagraram bicampeãs olímpicas, voltando a repetir vitória com autoridade, já que em Londres, em 2012, colocaram pouco mais de cinco pontos de vantagem sobre as russas. Mais uma vez, o grande destaque do país foi Simone Biles, que passou nas classificatórias como melhor no geral, no solo, salto e trave.
E não foi apenas na competição que os EUA brilharam. A torcida do país só perdeu para os donos da casa em número na arquibancada. A quase certeza da medalha trouxe grande público para acompanhar as ginastas, o que ficou evidente no grande número de bandeiras americanas e pelos gritos de "USA, USA" na Arena Olímpica do Rio.
O desempenho das brasileiras, que carregavam a esperança da torcida de subir no pódio, acabou ficando abaixo ao da equipe masculina, que ontem participou da primeira final na história, e também ficou na sexta colocação, com Arthur Nory, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barreto e Sérgio Sasaki, melhor desempenho coletivo da história da ginástica do país em Jogos Olímpicos.
Ao contrário dos homens, no entanto, o começo das donas da casa acabou sendo ruim, com erros na trave, primeiro de quatro aparelhos, e queda de Rebeca Andrade no solo. Nem mesmo as boas atuações individuais de Jade Barbosa, que mostrou regularidade, e da própria Rebeca no salto, conseguiram melhorar a pontuação brasileira.
No fim, as brasileiras entraram nas barras paralelas na sexta colocação, mas nem mesmo o bom desempenho das três ginastas que passaram pelo aparelho foram suficientes para evitar que Alemanha e Holanda jogassem a equipe para a última posição.
O Japão ficou na quarta colocação, enquanto a Grã-Bretanha terminou no quinto posto.
O resultado atingido no Rio de Janeiro, apesar da frustração pela medalha que não veio, repete o melhor da história do país em finais femininas por equipes dos Jogos Olímpicos, igualando o oitavo lugar de oito anos atrás, em Pequim.
As brasileiras ainda não tiveram encerrado o sonho da primeira medalha no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva - que pode ser substituída por Jade Barbosa -, participarão da final individual geral.
Já na próxima segunda-feira, Flavinha tentará subir ao pódio na prova da trave, em que foi a terceira melhor na classificatória.
Rio de Janeiro, 9 ago (EFE).- O sonho de uma medalha olímpica por equipes da ginástica feminina brasileira em Jogos Olímpicos ficou adiado por mais quatro anos, após o oitavo lugar obtido nesta terça-feira por Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane dos Santos e Rebeca Andrade.
Na classificatória, a equipe do país havia passado na quinta posição, apenas seis décimos atrás do 'top-3' e hoje atingiu pontuação 172.087, mas acabou longe de Estados Unidos (184.897 pontos), Rússia (176.688) e China (176.003), que compuseram o pódio.
As americanas, aliás, se sagraram bicampeãs olímpicas, voltando a repetir vitória com autoridade, já que em Londres, em 2012, colocaram pouco mais de cinco pontos de vantagem sobre as russas. Mais uma vez, o grande destaque do país foi Simone Biles, que passou nas classificatórias como melhor no geral, no solo, salto e trave.
E não foi apenas na competição que os EUA brilharam. A torcida do país só perdeu para os donos da casa em número na arquibancada. A quase certeza da medalha trouxe grande público para acompanhar as ginastas, o que ficou evidente no grande número de bandeiras americanas e pelos gritos de "USA, USA" na Arena Olímpica do Rio.
O desempenho das brasileiras, que carregavam a esperança da torcida de subir no pódio, acabou ficando abaixo ao da equipe masculina, que ontem participou da primeira final na história, e também ficou na sexta colocação, com Arthur Nory, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barreto e Sérgio Sasaki, melhor desempenho coletivo da história da ginástica do país em Jogos Olímpicos.
Ao contrário dos homens, no entanto, o começo das donas da casa acabou sendo ruim, com erros na trave, primeiro de quatro aparelhos, e queda de Rebeca Andrade no solo. Nem mesmo as boas atuações individuais de Jade Barbosa, que mostrou regularidade, e da própria Rebeca no salto, conseguiram melhorar a pontuação brasileira.
No fim, as brasileiras entraram nas barras paralelas na sexta colocação, mas nem mesmo o bom desempenho das três ginastas que passaram pelo aparelho foram suficientes para evitar que Alemanha e Holanda jogassem a equipe para a última posição.
O Japão ficou na quarta colocação, enquanto a Grã-Bretanha terminou no quinto posto.
O resultado atingido no Rio de Janeiro, apesar da frustração pela medalha que não veio, repete o melhor da história do país em finais femininas por equipes dos Jogos Olímpicos, igualando o oitavo lugar de oito anos atrás, em Pequim.
As brasileiras ainda não tiveram encerrado o sonho da primeira medalha no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva - que pode ser substituída por Jade Barbosa -, participarão da final individual geral.
Já na próxima segunda-feira, Flavinha tentará subir ao pódio na prova da trave, em que foi a terceira melhor na classificatória.
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