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Soares e Melo manifestam desejo de disputarem os Jogos Olímpicos de Tóquio

10/08/2016 00h30

Rio de Janeiro, 9 ago (EFE).- Eliminados nas quartas de final de duas edições seguidas dos Jogos Olímpicos, os brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo disseram nesta terça-feira após a derrota para os romenos Horia Tecau e Florin Mergea que estão prontos para mais um ciclo rumo a Tóquio 2020.

"(Um novo ciclo olímpico) É uma coisa que está na minha cabeça com certeza. A crueldade da Olimpíada é acontecer apenas de quatro em quatro anos, mas para viver o que nós vivemos aqui vale a pena, é um objetivo meu. Não há Grand Slam que se compare com o que vivemos aqui. Vou estar com 38 (anos), um garoto", brincou Bruno, que foi interrompido por Marcelo.

"Nestor está com 43, então 38 dá para mais dois ciclos olímpicos, deixe de ser pessimista", interveio Melo, arrancando risos do próprio parceiro e dos jornalistas na zona mista do Centro Olímpico de Tênis.

Os tenistas mineiros atuaram juntos no circuito em 2010 e 2011 e esporadicamente se juntam, principalmente na Copa Davis, mas hoje em dia têm companheiros diferentes. Bruno prevê que a parceria voltará a ser fixa.

"Isso é uma coisa que eventualmente vai acontecer. Nós vivemos grandes momentos no circuito separadamente, mas pensamos sim. Sabemos das emoções que vivemos dentro de quadra juntos e essa volta vai acontecer, não sei se em breve ou mais para frente", declarou.

O oitavo colocado do ranking de duplas da ATP ainda analisou a derrota desta terça e destacou o mérito dos adversários, principalmente no serviço.

"Eles realmente jogaram muito bem. O início de jogo foi cruel, eles já saíram quebrando. Mas acho que o fator principal foi que eles sacaram muito. Tecau foi absurdo, a gente não conseguiu um break point sequer no serviço dele, nem chegamos perto. E Mergea, que é um cara que normalmente saca mais fraco e que dá a chance de pressionarmos, hoje sacou muito bem também. E a gente sempre jogando com a corda no pescoço. Eles devolveram muito bem, e isso deixa as coisas muito difíceis", lamentou.