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Alison prega respeito a campeão de 2008, mas ressalta: "Este é o jogo bom"

13/08/2016 13h29

Rio de Janeiro, 13 ago (EFE).- Classificado para as quartas de final dos Jogos do Rio de Janeiro no vôlei de praia ao lado de Bruno Schmidt, Alison e negou neste sábado haver sentimento especial sobre a possibilidade de enfrentar o americano Phil Dalhausser, campeão olímpico em Pequim 2008, mas admitiu que gosta deste tipo de jogo.

"Já sabia que alguém me perguntaria isso. Não (tem gosto especial). Os americanos merecem todo respeito, assim como esse time que nós enfrentamos hoje. O Pablo Herrera é vice-campeão olímpico perdendo para Ricardo e Emanuel (em 2014). Os Estados Unidos são uma referência, o Dalhausser é uma referência como bloqueador, como jogador, tenho total respeito por eles. E este é o jogo bom, é para isso que a gente treina", comentou o medalhista de prata em Londres 2012 na zona mista da arena montada na praia de Copacabana.

Dalhausser ganhou o ouro olímpico dos Jogos de Pequim ao lado de Todd Rogers. Já Alison tem uma prata, obtida há quatro anos com Emanuel como parceiro.

Durante a primeira fase, o 'Mamute' sentiu um problema no pé direito. Hoje, ele garantiu ter aproveitado os dois dias que teve de descanso antes do mata-mata e que por isso está recuperado.

"Meu pé está 100%. Nestes dois dias livres, trabalhei muito com minha equipe médica na Vila (dos Atletas). Estou sem dor alguma, apenas unsando uma botinha por precaução. Não fiquei pensando na minha movimentação na quadra, fui saltando, bloqueando, e isso me deixou muito tranquilo para jogar", destacou.

Por sua vez, Bruno Schmidt reconheceu as dificuldades enfrentadas na vitória de hoje sobre os espanhóis Pablo Herrera e Adrian Gavira, e disse que espera que os problemas aumentem cada vez mais a partir de agora.

"Foi uma boa exibição, a gente teve dois dias para se preparar para este jogo. O torneio está afunilando, cada vez fica mais difícil. Provavelmente vamos jogar contra um dos melhores jogadores de todos os tempos (Dalhausser), campeão olímpico, e isso mostra como o próximo jogo é sempre o mais difícil, e nossa cabeça está nisso", analisou.