Bolivianos querem punição a chilenos por referência a conflito territorial
La Paz, 8 set (EFE).- A Federação Boliviana de Futebol pediu que a Fifa puna a seleção chilena por causa de música entoada pelos torcedores no Estádio Monumental de Santiago, na última terça-feira, em jogo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, que remete a um conflito territorial entre os dois países.
"Olé, olé, olé, olá, quem não pula, não tem mar", gritaram nas arquibancadas os torcedores da equipe da casa, durante o empate em 0 a 0 de dois dias atrás.
Hoje, Rolando López, presidente da Federação Boliviana concedeu entrevista coletiva e confirmou o enviou de uma carta-denúncia para a Fifa, em que cobra punição a entidade do país vizinho.
"O público que torceu pela seleção chilena incorreu em condutas impróprias, tipificadas e sancionadas pelo Código Disciplinar", afirmou o dirigente.
Os dois países vivem uma disputa histórica sobre a reivindicação da Bolívia de voltar a ter um acesso ao oceano Pacífico, o qual perdeu em um tratado de 1904, assinado com o Chile depois da Guerra do Pacífico.
Em setembro do ano passado, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia e que é o mais alto tribunal das Nações Unidas, aceitou julgar o caso.
Os bolivianos também se queixaram dos xingamentos proferidos contra o goleiro da seleção, a cada tiro de meta cobrado na partida, desta terça-feira, lembrando que a Fifa coíbe, em seus regulamentos, os atos de ódio e preconceito.
"Olé, olé, olé, olá, quem não pula, não tem mar", gritaram nas arquibancadas os torcedores da equipe da casa, durante o empate em 0 a 0 de dois dias atrás.
Hoje, Rolando López, presidente da Federação Boliviana concedeu entrevista coletiva e confirmou o enviou de uma carta-denúncia para a Fifa, em que cobra punição a entidade do país vizinho.
"O público que torceu pela seleção chilena incorreu em condutas impróprias, tipificadas e sancionadas pelo Código Disciplinar", afirmou o dirigente.
Os dois países vivem uma disputa histórica sobre a reivindicação da Bolívia de voltar a ter um acesso ao oceano Pacífico, o qual perdeu em um tratado de 1904, assinado com o Chile depois da Guerra do Pacífico.
Em setembro do ano passado, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia e que é o mais alto tribunal das Nações Unidas, aceitou julgar o caso.
Os bolivianos também se queixaram dos xingamentos proferidos contra o goleiro da seleção, a cada tiro de meta cobrado na partida, desta terça-feira, lembrando que a Fifa coíbe, em seus regulamentos, os atos de ódio e preconceito.
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