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Murray diz que liderança do ranking é consequência do trabalho no ano

05/11/2016 17h50

Paris, 5 nov (EFE).- Novo número 1 do mundo a partir da próxima segunda-feira com a classificação para a final do Masters 1000 de Paris neste sábado, o britânico Andy Murray enalteceu o trabalho que vem fazendo desde o começo da temporada, em que bateu o recorde pessoal de conquistas, com sete até agora.

"Não esperava isto hoje, então foi um pouco estranho quando aconteceu. Todo mundo falava desta semana, mas sinto que chegar ao número 1 não é resultado desta semana, nem da passada, nem de alguns dias, mas de 12 meses de trabalho", afirmou Murray em entrevista coletiva.

O escocês se classificou para a decisão em Paris depois que seu adversário nas semifinais, o canadense Milos Raonic, anunciou desistência devido a uma distensão na coxa direita. Dessa forma, o tenista de 29 anos chegará na próxima segunda a 10.785 pontos na lista da ATP, apenas cinco a mais que 'Nole', eliminado nas quartas pelo croata Marin Cilic.

Murray ainda pode somar outros 400 pontos no ranking. Para isso, precisará derrotar o americano John Isner na final, neste domingo. Seria seu oitavo título de 2016, depois dos obtidos no Masters 1000 de Roma, no ATP 500 de Queen's, em Wimbledon, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (que não contaram para o ranking), no ATP 500 de Pequim, no Masters 1000 de Xangai e no ATP 500 de Viena.

De maneira descontraída, o ainda segundo colocado da lista da ATP relatou que foi o próprio Raonic que lhe comunicou a lesão no vestiário antes do jogo. "Fechei o iPad correndo quando Milos entrou", brincou.

"Agora que consegui (ser número 1), tenho de 'resetar' meus objetivos e encontrar o próximo a me motivar e me fazer continuar melhorando. Isso é o que tentaremos a partir de agora", acrescentou. EFE

er/dr