Cérebro de esportista é 10% mais rápido sob pressão, aponta estudo
Madri, 3 dez (EFE).- O cérebro de um esportista pode reagir 10% mais rápido em situações de pressão do que o de uma pessoa que não pratica esporte, segundo um estudo da University College de Londres que submeteu esportistas e não esportistas a diversos testes.
O estudo ao qual a Agência Efe teve acesso, realizado pelo professor Vincent Walsh do Instituto de Neurociência Cognitiva da universidade londrina, consistiu em um teste de percepção e outro de memória em esportistas profissionais e não esportistas, que ao mesmo tempo eram submetidos à visualização de uma série de imagens preparadas para criar estresse de forma proposital.
Neste trabalho participaram o piloto de motociclismo John McGuiness, o surfista Andrew Cotton, o piloto de automobilismo Colin Turkington, o patinador Peter Connolly, o escalador Louis Parkinson e o piloto de Fórmula 3 e Le Mans Oliver Webb; junto a um grupo de seis pessoas que não eram esportistas profissionais.
O resultado foi que os esportistas responderam 10% mais rápido e que sua memória respondia com uma precisão de 20% mais a respeito àqueles que não eram esportistas profissionais, devido a sua maior capacidade para enfrentar situações de risco ou intensas em nível emocional.
"Em geral, os esportistas foram mais precisos nas provas de memória depois da exposição a estímulos negativos, enquanto os não esportistas foram distraídos por esses estímulos. O rendimento dos não esportistas caiu quanto à velocidade de memória ao enfrentar adversidades e situações emocionalmente intensas; enquanto as respostas dos esportistas foram melhorando", explicou o professor Walsh.
O pesquisador da universidade londrina qualificou como "fascinante" a maneira de pensar destes esportistas na hora de responder a desafios em condições elevadas de pressão, onde tomar uma decisão ou outra pode "fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso".
"Desde pequeno me preparei para competir nas corridas, em um ambiente de risco e perigo, e acredito que isso ficou dentro do meu cérebro", apontou o piloto de automobilismo Colin Turkington.
"O povo desde fora pensará que estamos loucos, mas o risco é calculado", acrescentou o motociclista John McGuiness.
A distinta percepção do medo, do perigo e do fracasso são alguns fatores fundamentais para os não esportistas participantes do estudo, patrocinado pela marca de pneus Dunlop. "Acredito que os atletas não sentem o medo da mesma maneira que nós", afirmou Lou, uma mulher que participou o teste como um dos seis não esportistas. EFE
mam/ff
O estudo ao qual a Agência Efe teve acesso, realizado pelo professor Vincent Walsh do Instituto de Neurociência Cognitiva da universidade londrina, consistiu em um teste de percepção e outro de memória em esportistas profissionais e não esportistas, que ao mesmo tempo eram submetidos à visualização de uma série de imagens preparadas para criar estresse de forma proposital.
Neste trabalho participaram o piloto de motociclismo John McGuiness, o surfista Andrew Cotton, o piloto de automobilismo Colin Turkington, o patinador Peter Connolly, o escalador Louis Parkinson e o piloto de Fórmula 3 e Le Mans Oliver Webb; junto a um grupo de seis pessoas que não eram esportistas profissionais.
O resultado foi que os esportistas responderam 10% mais rápido e que sua memória respondia com uma precisão de 20% mais a respeito àqueles que não eram esportistas profissionais, devido a sua maior capacidade para enfrentar situações de risco ou intensas em nível emocional.
"Em geral, os esportistas foram mais precisos nas provas de memória depois da exposição a estímulos negativos, enquanto os não esportistas foram distraídos por esses estímulos. O rendimento dos não esportistas caiu quanto à velocidade de memória ao enfrentar adversidades e situações emocionalmente intensas; enquanto as respostas dos esportistas foram melhorando", explicou o professor Walsh.
O pesquisador da universidade londrina qualificou como "fascinante" a maneira de pensar destes esportistas na hora de responder a desafios em condições elevadas de pressão, onde tomar uma decisão ou outra pode "fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso".
"Desde pequeno me preparei para competir nas corridas, em um ambiente de risco e perigo, e acredito que isso ficou dentro do meu cérebro", apontou o piloto de automobilismo Colin Turkington.
"O povo desde fora pensará que estamos loucos, mas o risco é calculado", acrescentou o motociclista John McGuiness.
A distinta percepção do medo, do perigo e do fracasso são alguns fatores fundamentais para os não esportistas participantes do estudo, patrocinado pela marca de pneus Dunlop. "Acredito que os atletas não sentem o medo da mesma maneira que nós", afirmou Lou, uma mulher que participou o teste como um dos seis não esportistas. EFE
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