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Astro francês do handebol é condenado a prisão por apostas ilegais e fraude

Karabatic, estrela do handebol francês - Geoffroy van der Hasselt/AFP
Karabatic, estrela do handebol francês Imagem: Geoffroy van der Hasselt/AFP

Da EFE, em Paris

01/02/2017 13h55

O francês Nikola Karabatic, da seleção campeã mundial de handebol, foi condenado nesta quarta-feira (1º), após apelação, a dois meses de prisão e multa de 10 mil euros (R$ 33,8 mil), por envolvimento com apostas ilegais e manipulação de resultados.

A sentença é maior do que a anunciada em julgamento de primeira instância, em que apenas foi determinado o pagamento do valor em dinheiro, sem qualquer tipo de detenção. O jogador, no entanto, não precisará cumprir período na prisão.

A pena do jogador ditada pelo Tribunal de Apelação de Montpellier, se tornou pública três dias depois que Karabatic ajudou a França a conquistar, em casa, o sexto título do Campeonato Mundial de handebol, sendo eleito, inclusive, o melhor da competição.

Os juízes que avaliaram o caso, condenaram o jogador, o irmão dele Luka e outros 14 acusados.

Em 12 de maio de 2012, Karabatic, então no Montpellier, participou de jogo em que a equipe foi derrotada pelo Cesson, que brigada contra o rebaixamento no Campeonato Francês.

Posteriormente, as autoridades do país descobriram que houve grande registro de apostas no resultado da partida, e que, por trás desta movimentação estavam familiares de alguns jogadores, incluindo a mulher de Karabatic.

O astro da seleção sempre negou qualquer acusação e garantiu que não sabia que a companheria havia apostado. Ele ainda pode recorrer a sentença.

A maior pena pelo caso foi dada ao sérvio Mladen Bojinovic, apontado como o mentor da fraude. Ele foi condenado a 4 meses de prisão, sem cumprimento, e a ter que pagar 40 mil euros (R$ 135,3 mil).

Luka Karabatic foi condenado a mesma pena ditada hoje ao irmão. As mulheres de ambos terão que pagar multa de 10 mil euros. Os jogadores Issam Tej, Dragan Gajic, Samuel Honrubia e Primoz Prost, também também receberam sentenças com prisão sem necessidade de cumprimento e a terem que pagar indenizações à justiça.