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Thiem minimiza mudança da Europa para o Rio: "Precisamos estar adaptados"

20/02/2017 19h59

Rio de Janeiro, 20 fev (EFE).- Conhecido por ser um dos tenistas que mais torneios disputam, o austríaco Dominic Thiem chegou ao Brasil nesta segunda-feira para a disputa do Rio Open, no saibro, após dois torneios em quadra dura na Europa, e minimizou a importância da mudança de superfície e de clima.

"Está bastante quente, talvez um pouco menos que no ano passado. Mas acho que nós, tenistas, precisamos estar adaptados a essas mudanças de condições ao longo do ano. Eu não tive muito tempo para me adaptar, mas espero estar pronto o mais rápido possível", disse o número 8 do mundo, que no ano passado participou de 27 torneios, além de ter defendido a Áustria em um fim de semana de Copa Davis.

Em 2017, Thiem já esteve em cinco competições e não passou das quartas de final em nenhuma delas. Nas duas últimas semanas, caiu na estreia no ATP 250 de Sófia e nas quartas do ATP 500 de Roterdã. Ele explicou que a quantidade de jogos o ajuda a evoluir.

"Eu preciso de muito torneios para jogar bem. Eu acho que cada torneio é uma nova chance de apresentar um nível melhor e evoluir. E eu gosto muito de tênis, por isso jogo muitas vezes", declarou em entrevista coletiva concedida na sede do Rio Open, o Jockey Club, na zona sul da capital fluminense.

É a segunda vez que o tenista de 23 anos participa da competição no Rio, pertencente à série ATP 500. No ano passado, ele caiu nas semifinais diante do argentino Guido Pella.

"Tenho memórias positivas do ano passado. Venci o Ferrer, foi minha terceira vitória contra um top 10, joguei um ótimo tênis. Foi uma semana traiçoeira porque choveu quase todos os dias, minhas partidas terminaram muito tarde. No dia antes das semifinais, terminei duplas às 2h30, ou algo assim, então espero que o tempo esteja mais firme", recordou.

Na estreia, marcada para esta terça-feira, Thiem terá pela frente o sérvio Janko Tipsarevic, ex-número 8 do mundo e atualmente em 96º lugar no ranking, depois de ter se recuperado de uma série de lesões. Os dois nunca se enfrentaram.

"Obviamente eu o conheço, ele era top 10 há cinco ou seis anos, eu assisti muitas partidas dele na TV. Era ótimo de ver. Ele teve problemas de lesão, mas certamente ainda é um grande jogador e provavelmente está mais preparado (para o Rio Open), pois esteve em Buenos Aires (ATP 250 no saibro na semana passada). Vou tentar dar meu melhor e fazer um grande jogo amanhã", comentou.