Fla ataca mais, mas sofre gol de cabeça e é derrotado no Chile
Santiago (Chile), 15 mar (EFE).- Apesar de ter atacado mais e dominado o adversário em certos momentos, o Flamengo foi derrotado pela Universidad Católica por 1 a 0 nesta quarta-feira, pelo grupo 4 da Taça Libertadores, graças um gol de cabeça marcado por Santiago 'El Tanque' Silva no segundo tempo.
O domínio do Rubro-Negro foi refletido em alguns números, como o de finalização (13 a 9), com direito a duas bolas na trave, e posse de bola. O Fla teve 52% a 48% a favor, e essa vantagem era ainda maior antes da expulsão de Berrío, ocorrida no terço final da segunda etapa.
Entretanto, no placar, prevaleceu a eficiência dos donos da casa, que agora divide a liderança da chave com o Atlético-PR, com empate em quatro pontos e em todos os critérios. Mais cedo, o Furacão derrotou o San Lorenzo também por 1 a 0 em Buenos Aires.
Já o campeão da Libertadores de 1981, que havia goleado o 'Ciclón' por 4 a 0 na estreia, voltou a se mostrar vulnerável em jogadas aéreas defensivas, como em muitas ocasiões em 2016, e caiu para o terceiro lugar, com três pontos. O time buscará a reabilitação em 12 de abril, quando fará confronto brasileiro com o Atlético no Rio de Janeiro.
A Católica teve apenas uma modificação em relação ao empate com o Atlético-PR em Curitiba na estreia. Maripán, expulso na Arena da Baixa, teve de sair para a entrada de Kusevic.
No Fla, Zé Ricardo perdeu Mancuello, que sofreu uma pancada na cabeça na goleada sobre o San Lorenzo por 4 a 0 na semana passada, não pôde jogar. O treinador então surpreendeu ao escalar Márcio Araújo e adiantar Romulo para o lugar do argentino.
Mesmo fora de casa, o Rubro-Negro teve domínio territorial nos primeiros movimentos e levou perigo aos 11 minutos. Guerrero recebeu dentro da área, preparou e chutou no canto direito para boa defesa de Toselli. O goleiro se atrapalhou aos 14, em escanteio de Diego, e soltou para Réver, que não aproveitou e concluiu por cima.
Tudo corria bem para o campeão continental de 1981, até que Rafael Vaz falhou no recuo, aos 19. O defensor deu um presente para Santiago Silva, que ficou livre na frente de Muralha, mas o goleiro saiu bem e fechou o ângulo de 'El Tanque'.
Apesar do susto, o Fla continuava dominando e voltou a incomodar aos 23. Em cobrança de lateral para a área, a defesa afastou apenas parcialmente, Willian Arão pegou a sobra e encobriu o alvo.
O domínio da equipe carioca incomodou a Católica, que ia demonstrando certo destempero. Kuscevic acertou uma cotovelada em Guerrero, e houve um princípio de confusão. Aos 30, depois de cerca de três minutos de paralisação, o próprio centroavante bateu a infração, e Toselli defendeu mais uma.
Guerrero era bastante acionado e ia correspondendo, apesar de não balançar a rede. Aos 33 minutos, ele acertou bonito chute de primeira, que esbarrou na trave. Aos 36, tabelou com Everton, que chutou por cima da meta.
Após um bom tempo sendo encurralado, o time anfitrião deu o ar da graça no ataque aos 41 minutos, trocando passes de pé em pé até Kalinski, que cruzou. Noir não alcançou, e Muralha segurou em dois tempos.
O segundo tempo começou com mais uma finalização para fora de Guerrero, aos quatro minutos. O troco veio aos cinco, em arremate de Silva que foi cortado por Trauco já na pequena área.
A Católica incomodou aos 12 minutos, em tentativa de longe de Kalinski, que acabou subindo. Porém, o Flamengo continuava mais incisivo e parecia se aproximar do gol. Aos 16, um chute fraco de Arão acabou se tornando um passe para Guerrero, que concluiu no meio e facilitou o trabalho de Toselli. Dois minutos depois, Berrío, que substituíra Romulo, evitou a saída e deu para o centroavante, que foi travado. Everton ainda teve a chance, mas a bola não entrou.
Os visitantes tinham o controle, mas corriam riscos devido a seus próprios erros. Aos 23, Fuenzalida não bateu bem, mas Vaz se enrolou a afastar e deixou com Kalinski, que chutou perigosamente por cima. Mas na técnica o Fla era melhor e mostrou isso aos 25, quando Diego cobrou falta no travessão, para alívio da torcida local.
O momento era todo do Rubro-Negro, mas quem abriu o placar foi a Católica. Aos 29 minutos, 'El Tanque' aproveitou o cruzamento e demonstrou faro de gol ao ganhar pelo alto e cabecear com estilo para fazer 1 a 0.
Na tentativa de dar o troco rapidamente, aos 33, Diego ajeitou no meio e, apesar de ter algumas outras opções, partiu para resolver sozinho com uma tentativa de fora e errou por muito. Para piorar a situação do time da Gávea, Berrío deu um empurrão em Panot, aos 38 minutos, e viu cartão vermelho direto.
Depois disso, a equipe de Zé Ricardo não conseguiu mais pressionar. Aproveitando-se da vantagem numérica, os anfitriões "cozinharam" o jogo no campo de ataque e seguraram o resultado até o apito final.
Ficha técnica:.
Universidad Católica: Toselli; Espinosa (Álvarez), Lanaro, Kuscevic e Parot; Fuentes e Kalinski; Fuenzalida, Buonanotte e Noir (Lobos); Santiago Silva. Técnico: Mario Salas.
Flamengo: Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; Márcio Araújo e Willian Arão (Leandro Damião); Romulo (Berrío), Diego e Everton (Gabriel); Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.
Árbitro: Diego Haro (Peru), auxiliado pelos compatriotas Coty Carrera e Jorge Luis Yupanqui.
Cartões amarelos: Fuentes, Lanaro e Parot (Universidad Católica); Pará, Diego e Márcio Araújo (Flamengo).
Cartão vermelho: Berrío (Flamengo).
Gol: Santiago Silva (Universidad Católica).
Estádio: San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile).
O domínio do Rubro-Negro foi refletido em alguns números, como o de finalização (13 a 9), com direito a duas bolas na trave, e posse de bola. O Fla teve 52% a 48% a favor, e essa vantagem era ainda maior antes da expulsão de Berrío, ocorrida no terço final da segunda etapa.
Entretanto, no placar, prevaleceu a eficiência dos donos da casa, que agora divide a liderança da chave com o Atlético-PR, com empate em quatro pontos e em todos os critérios. Mais cedo, o Furacão derrotou o San Lorenzo também por 1 a 0 em Buenos Aires.
Já o campeão da Libertadores de 1981, que havia goleado o 'Ciclón' por 4 a 0 na estreia, voltou a se mostrar vulnerável em jogadas aéreas defensivas, como em muitas ocasiões em 2016, e caiu para o terceiro lugar, com três pontos. O time buscará a reabilitação em 12 de abril, quando fará confronto brasileiro com o Atlético no Rio de Janeiro.
A Católica teve apenas uma modificação em relação ao empate com o Atlético-PR em Curitiba na estreia. Maripán, expulso na Arena da Baixa, teve de sair para a entrada de Kusevic.
No Fla, Zé Ricardo perdeu Mancuello, que sofreu uma pancada na cabeça na goleada sobre o San Lorenzo por 4 a 0 na semana passada, não pôde jogar. O treinador então surpreendeu ao escalar Márcio Araújo e adiantar Romulo para o lugar do argentino.
Mesmo fora de casa, o Rubro-Negro teve domínio territorial nos primeiros movimentos e levou perigo aos 11 minutos. Guerrero recebeu dentro da área, preparou e chutou no canto direito para boa defesa de Toselli. O goleiro se atrapalhou aos 14, em escanteio de Diego, e soltou para Réver, que não aproveitou e concluiu por cima.
Tudo corria bem para o campeão continental de 1981, até que Rafael Vaz falhou no recuo, aos 19. O defensor deu um presente para Santiago Silva, que ficou livre na frente de Muralha, mas o goleiro saiu bem e fechou o ângulo de 'El Tanque'.
Apesar do susto, o Fla continuava dominando e voltou a incomodar aos 23. Em cobrança de lateral para a área, a defesa afastou apenas parcialmente, Willian Arão pegou a sobra e encobriu o alvo.
O domínio da equipe carioca incomodou a Católica, que ia demonstrando certo destempero. Kuscevic acertou uma cotovelada em Guerrero, e houve um princípio de confusão. Aos 30, depois de cerca de três minutos de paralisação, o próprio centroavante bateu a infração, e Toselli defendeu mais uma.
Guerrero era bastante acionado e ia correspondendo, apesar de não balançar a rede. Aos 33 minutos, ele acertou bonito chute de primeira, que esbarrou na trave. Aos 36, tabelou com Everton, que chutou por cima da meta.
Após um bom tempo sendo encurralado, o time anfitrião deu o ar da graça no ataque aos 41 minutos, trocando passes de pé em pé até Kalinski, que cruzou. Noir não alcançou, e Muralha segurou em dois tempos.
O segundo tempo começou com mais uma finalização para fora de Guerrero, aos quatro minutos. O troco veio aos cinco, em arremate de Silva que foi cortado por Trauco já na pequena área.
A Católica incomodou aos 12 minutos, em tentativa de longe de Kalinski, que acabou subindo. Porém, o Flamengo continuava mais incisivo e parecia se aproximar do gol. Aos 16, um chute fraco de Arão acabou se tornando um passe para Guerrero, que concluiu no meio e facilitou o trabalho de Toselli. Dois minutos depois, Berrío, que substituíra Romulo, evitou a saída e deu para o centroavante, que foi travado. Everton ainda teve a chance, mas a bola não entrou.
Os visitantes tinham o controle, mas corriam riscos devido a seus próprios erros. Aos 23, Fuenzalida não bateu bem, mas Vaz se enrolou a afastar e deixou com Kalinski, que chutou perigosamente por cima. Mas na técnica o Fla era melhor e mostrou isso aos 25, quando Diego cobrou falta no travessão, para alívio da torcida local.
O momento era todo do Rubro-Negro, mas quem abriu o placar foi a Católica. Aos 29 minutos, 'El Tanque' aproveitou o cruzamento e demonstrou faro de gol ao ganhar pelo alto e cabecear com estilo para fazer 1 a 0.
Na tentativa de dar o troco rapidamente, aos 33, Diego ajeitou no meio e, apesar de ter algumas outras opções, partiu para resolver sozinho com uma tentativa de fora e errou por muito. Para piorar a situação do time da Gávea, Berrío deu um empurrão em Panot, aos 38 minutos, e viu cartão vermelho direto.
Depois disso, a equipe de Zé Ricardo não conseguiu mais pressionar. Aproveitando-se da vantagem numérica, os anfitriões "cozinharam" o jogo no campo de ataque e seguraram o resultado até o apito final.
Ficha técnica:.
Universidad Católica: Toselli; Espinosa (Álvarez), Lanaro, Kuscevic e Parot; Fuentes e Kalinski; Fuenzalida, Buonanotte e Noir (Lobos); Santiago Silva. Técnico: Mario Salas.
Flamengo: Alex Muralha; Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; Márcio Araújo e Willian Arão (Leandro Damião); Romulo (Berrío), Diego e Everton (Gabriel); Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.
Árbitro: Diego Haro (Peru), auxiliado pelos compatriotas Coty Carrera e Jorge Luis Yupanqui.
Cartões amarelos: Fuentes, Lanaro e Parot (Universidad Católica); Pará, Diego e Márcio Araújo (Flamengo).
Cartão vermelho: Berrío (Flamengo).
Gol: Santiago Silva (Universidad Católica).
Estádio: San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile).
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