Presidente da Juventus será ouvido sobre relação com a máfia no parlamento
O presidente da Juventus, Andrea Agnelli, será ouvido na Comissão Antimáfia do parlamento da Itália após ser acusado de manter contatos com grupos mafiosos infiltrados entre os torcedores do clube, informou a imprensa local nesta sexta-feira.
Agnelli foi acusado de repassar ingressos para alguns integrantes de torcida organizada que pertencem à Ndrangheta, uma das organizações mafiosas mais poderosas do país, um fato que é investigado pela Promotoria da Federação de Futebol Italiano (FIGC), que denunciou o dirigente no dia 18 de março.
O presidente da Juventus negou de forma categórica a acusação e alega que, apesar de estar periodicamente com as diversas torcidas do clube, não sabia de eventuais atividades ilícitas cometidas por parte deles.
Fontes próximas ao caso disseram à Agência Efe que a Juventus admite que houve erros no número de ingressos que eram repassados à torcida, e que está disposta a assumir a responsabilidade desses equívocos, apesar de negar todo o restante.
Dois meses depois da denúncia da Promotoria da FIGC, Agnelli será ouvido pela presidente da Comissão Antimáfia do parlamento, Rosy Bindi, para defender sua inocência e sua gestão do clube.
Caso as acusações sejam confirmadas, Agnelli será obrigado a deixar a presidência da Juventus.
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