Topo

Companheiro de Jordan nos Bulls, Rodman faz nova viagem à Coreia do Norte

Da EFE, em Washington

12/06/2017 20h47

O polêmico ex-jogador da NBA Dennis Rodman, companheiro de Michael Jordan em três títulos do Chicago Bulls, chegará à Coreia do Norte nesta terça-feira, em sua quinta visita ao país, em meio à grande tensão entre os governos de Donald Trump e de Kim Jong-Un, informou a emissora CNN.

Jornalistas da CNN encontraram Rodman no Aeroporto Internacional de Pequim, onde o ex-pivô se negou a responder perguntas sobre uma possível visita ao país asiático. A informação sobre a viagem, no entanto, foi mais tarde confirmada por funcionários do governo norte-coreano.

No entanto, não está claro qual o propósito da visita de Rodman, um dos pouco norte-americanos que já se reuniram com o atual líder da Coreia do Norte. Desde 2013, o ex-jogador visitou o país em pelo menos quatro oportunidades.

Um funcionário do alto escalão do governo dos EUA disse que o Departamento de Estado sabia que Rodman planejava viajar à Coreia do Norte, mas destacou que a visita não tem nenhum caráter oficial.

Apaixonado por basquete e pela NBA, Kim Jong-un se tornou amigo de Rodman quando o ex-pivô visitou a Coreia do Norte pela primeira vez em fevereiro de 2013 para gravar um documentário com membros da equipe de exibição Harlem Globetrotters.

Campeão da NBA duas vezes pelo Detroit Pistons e outras três ao lado de Jordan com os Bulls, Rodman fez uma segunda visita ao país em setembro do mesmo ano e depois anunciou que treinaria a seleção de basquete da Coreia do Norte.

Duramente criticado por manter uma relação estreia com o ditador, Rodman afirmou então que busca aproximar a Coreia do Norte do exterior por meio da "diplomacia do basquete".

A última visita do ex-pivô tinha sido em janeiro de 2014, quando ele e um grupo de outros ex-jogadores da NBA participaram de uma partida de exibição, um suposto presente de aniversário para Kim.

As tensões entre os EUA e a Coreia do Norte cresceram especialmente depois da chegada de Trump à Casa Branca, em janeiro deste ano. Desde então, a Coreia do Norte aumentou o número de testes com mísseis balísticos, o que tem irritado o presidente norte-americano e a comunidade internacional.