Topo

Chile virou jogo no futebol mundial após derrota para a Alemanha em 2014

30/06/2017 20h00

Ignacio Ortega.

Moscou, 30 junho (EFE).- A seleção chilena, campeã da Copa América em 2015 e 2016, que pode erguer o troféu da Copa das Confederações, começou a guinada na história justamente em encontro com o rival deste domingo, em derrota para a Alemanha por 1 a 0, em 12 de março de 2014.

"Fomos jogar em Stuttgart e mostramos que somos uma seleção que queria conquistar coisas importantes, uma seleção distinta. Sempre olho esse jogo, porque é um aprendizado. Nos ajudou a crescer como equipe", relembrou Arturo Vidal, ainda antes do primeiro encontro com os germânicos, na fase de grupos do torneio.

Nesse dia, contra um dos favoritos ao título da Copa do Mundo, que acabou sendo conquistado, o atacante Eduardo Vargas acertou o travessão, uma cabeça do agora meia do Bayern de Munique foi salva antes de entrar, em cima da linha, e diversas outras finalizações desperdiçadas.

Umas das imagens que ficaram eternizadas, principalmente, para a imprensa chilena, foi o desespero do técnico alemão Joachim Löw, diante da pressão exercida pelo adversário.

Para os jogadores, membros da comissão técnica, então liderada pelo argentino Jorge Sampaoli, jornalistas e torcida, a certeza é de que a 'Roja' deveria ter tido melhor sorte, em partida que a derrota chegou a ter gosto de vitória.

Todos os titulares daquela partida estão na Copa das Confederações, sendo que apenas o goleiro Johnny Herrera, o zagueiro e volante Francisco Silva, o volante Felipe Gutiérrez não deverão estar entre os titulares neste domingo, no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo.

Na partida contra a Alemanha, pelo grupo B do torneio, neste ano, a receita foi parcialmente repetida, com o Chile exercendo forte pressão no primeiro tempo, em que Alexis Sánchez abriu o placar logo aos 6 minutos, mas em que Lars Stindl deixou tudo igual aos 41, dando números finais ao duelo.

Segundo o argentino Juan Antonio Pizzi, o estilo de jogo da 'Roja' é inegociável, o que serve de alerta para Löw, que talvez passe por novos momentos de desespero, diante da pressão rival.

Uma vitória seria um novo marco na história do futebol chileno, que até 2015, não havia erguido taça de qualquer competição. Em casa, venceu a Copa América, o que voltou a fazer no ano seguinte, em edição especial, disputada nos Estados Unidos.

Lionel Messi, duas vezes, Cristiano Ronaldo, mais recentemente, e a própria Alemanha já sentiram na pele que a seleção do Chile não teme grandes nomes do futebol mundial, algo que tentará mostrar mais uma vez neste domingo, em São Petersburgo.