Abandonos na 1ª rodada de Wimbledon geram polêmica e levantam suspeitas
Londres, 5 jul (EFE).- A primeira rodda do torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam do ano, foi encerrada com oito abandonos e uma suspeita: de que jogadores estão indo à quadra cientes de que não estão em condições físicas, apenas para receber 35 mil libras (R$ 150,1 mil) pela participação.
Ao todo, sete competidores da chave masculina e uma da feminina, desistiram durante os jogos que fizeram. As que mais chamaram a atenção foram a do ucraniano Alexandr Dolgopolov e do eslovaco Martin Klizan, que ficaram em quadra 40 e 43 minutos, respectivamente, para duelos com o sérvio Novak Djokovic e o suíço Roger Federer.
O "recordista" foi o sérvio Janko Tipsarevic, que só atuou por 15 minutos da partida contra o americano Jared Donaldson. Por dois minutos, ele superou o compatriota Viktor Troicki, que desistiu do duelo com o alemão Florian Meyer.
O australiano Nick Kyrgios, o uzbeque Denis Istomin e o espanhol Feliciano López foram outros que não concluiram a estreia, assim como a russa Anastasia Potapova.
Desde o início da chamada Era Open, em 2008, o torneio inglês nunca havia registrado tantos abandonos por lesão.
"Só o próprio jogador sabe será capaz de jogar. Se não é assim, deveria ceder o lugar a outro", afirmou Federer, em entrevista coletiva concedido após o curto duelo com Klizan.
Federer defendeu que seja utilizada nos Grand Slams, a mesma norma em vigor desde janeiro nos torneios da ATP, em que um jogador não deixa de receber a premiação, caso desista previamente da disputa, por duas vezes na temporada.
Com isso, o atleta lesionado dá lugar a outro na chave do torneio, que recebe premiação referente a disputa do qualifying.
A regra, no entanto, não é utilizada pela WTA, nem em Grand Sam, mas será revisada antes do US Open. Uma fonte da Federação Internacional de Tênis (ITF) admitiu à Agência Efe a possibilidade de ampliá-la.
O australiano Bernard Tomic, derrotado na estreia pelo alemão Mischa Zverev por 3 sets a 0, com 6-4, 6-3 e 6-4, aumentou a polêmica, garantindo que já "não respeita" mais o esporte, assim como muito dos jogadores atuais.
"Todos trabalhamos por dinheiro", disse o tenista.
Ao todo, sete competidores da chave masculina e uma da feminina, desistiram durante os jogos que fizeram. As que mais chamaram a atenção foram a do ucraniano Alexandr Dolgopolov e do eslovaco Martin Klizan, que ficaram em quadra 40 e 43 minutos, respectivamente, para duelos com o sérvio Novak Djokovic e o suíço Roger Federer.
O "recordista" foi o sérvio Janko Tipsarevic, que só atuou por 15 minutos da partida contra o americano Jared Donaldson. Por dois minutos, ele superou o compatriota Viktor Troicki, que desistiu do duelo com o alemão Florian Meyer.
O australiano Nick Kyrgios, o uzbeque Denis Istomin e o espanhol Feliciano López foram outros que não concluiram a estreia, assim como a russa Anastasia Potapova.
Desde o início da chamada Era Open, em 2008, o torneio inglês nunca havia registrado tantos abandonos por lesão.
"Só o próprio jogador sabe será capaz de jogar. Se não é assim, deveria ceder o lugar a outro", afirmou Federer, em entrevista coletiva concedido após o curto duelo com Klizan.
Federer defendeu que seja utilizada nos Grand Slams, a mesma norma em vigor desde janeiro nos torneios da ATP, em que um jogador não deixa de receber a premiação, caso desista previamente da disputa, por duas vezes na temporada.
Com isso, o atleta lesionado dá lugar a outro na chave do torneio, que recebe premiação referente a disputa do qualifying.
A regra, no entanto, não é utilizada pela WTA, nem em Grand Sam, mas será revisada antes do US Open. Uma fonte da Federação Internacional de Tênis (ITF) admitiu à Agência Efe a possibilidade de ampliá-la.
O australiano Bernard Tomic, derrotado na estreia pelo alemão Mischa Zverev por 3 sets a 0, com 6-4, 6-3 e 6-4, aumentou a polêmica, garantindo que já "não respeita" mais o esporte, assim como muito dos jogadores atuais.
"Todos trabalhamos por dinheiro", disse o tenista.
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